CARO AMIGO DOKA
Olha, acabei de ler o teu breve comentário sobre o “ silêncio” do nosso irmão e amigo Braima Camará em relação à tua pessoa, a amizade entre os dois.
De facto, se na verdade tudo isso que dizes tem estado a acontecer, é, no mínimo, esquisito.
Não quero remocar- lhe, mas quem vos conhece e acompanhou, sabe que foste o seu porto seguro em momentos difíceis para não dizer turbulentos, antes e depois do Congresso do PAIGC.
Conviviam bem e ele te ligava em Londres ou Manchester, cerca de três vezes ao dia. Posso até afirmar que remaram juntos contra ventos e marés, implicando família, inclusive a tua mãe foi insultada em outros blogs por causa de Braima Camará.
Pois sendo assim, acho que o seu comportamento deveria ser de outra forma, porque tu mostrastes ao mundo e aos guineenses da tua lealdade e franqueza para com ele, sem te importares pelo rumo político, e não só, que toda essa vossa relação pudesse tomar.
Mas, meu caro amigo e irmão Doka..., Romain Rolland dizia “todas as decepções são secundárias. O único mal irreparável é o desaparecimento físico de alguém que te seja amigo de verdade.
Portanto, só te digo “quem vive sempre aparece”. Deixa isso para lá e confia só na tua humildade e lisura. E se, porventura, entrou a mentira na vossa relação, fica sabendo que o futuro encarregar-se-á de o esclarecer. Ela (a mentira) tem pernas curtas.
E quando uma pessoa te troca por aquela que um dia lhe sujou e manchou, então meu caro amigo.
Deixa muito a desejar.
Abraço!
Obs:
Meu caro amigo, eu Doka continúo aqui da mesma forma.
Continuarei a fazer o meu trabalho e considera- lo como amigo como ele sempre me mostrou ser.
Mas acima de tudo, um irmão, porque assim nos tratamos.
A nossa amizade vem de muito longe e não de agora.
Mas como dizes:
O tempo..., o tempo falará por si só.
Apenas me manifestei devido ao silêncio e uma ou outra coisa.
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