RIXAS PALACIANAS…, a guerra pelo trôno..., éss ki luta di nó terra.
Nos costumes africanos, diz-se quem não for ao meu óbito riscou a minha presença no seu.
É o que poderá acontecer na tomada de posse José Mário Vaz como novo presidente da República da Guiné-Bissau. Em política, nenhum gesto é fruto do acaso! Há quarenta anos na condução do destino do país, sabemos o quanto o PAIGC é matreiro na desconstrução e na instigação para a desordem social e política.
José Mário Vaz, após ter sido anunciado como vencedor das presidenciais, visitou os países da sub-região (CEDEAO). Até aqui nada de anormal. O estranho é como conseguiram engendrar a “falta de comparência” do Presidente da Transição, Manuel Serifo Nhamadjo na cerimónia da investidura dos deputados da nação.
É algo premeditado e nunca se pode confundir com uma simples gafe protocolar! Como estava a dizer, para que tudo chegasse ao ponto onde chegou, terá sido planeado a retirada do Presidente eleito, José Mário Vaz para Portugal.
Há várias especulações sobre a sua retirada por Lisboa num momento crucial da nossa história coletiva. Uns dizem para descansar e estar com a família, outros para tentar arrastar Cavaco Silva para a sua tomada de posse, e outros ainda falam das instruções que precisa dos seus patrões para a condução do nosso país.
O problema é que é coincidência demais a ausência das duas figuras (Nhamadjo e JOMAV) na tomada de posse dos novos deputados. De que reconciliação falamos no meio desses ressentimentos e ódios antigos e viscerais?
O senhor José Mário Vaz, arguido e presidente eleito, com a sua manhosices e mania de quem transporta rei na barriga, vem temperar o ambiente político no seio das alas desavindas dentro e fora do PAIGC.
Esperamos que a legitimação por voto não se transforme, mais uma vez, em “carta branca” para matar os adversário políticos.
Atençon: Kin ku nhemê Sirifo Nhamadjo I ka na bibu dê!
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