sábado, 1 de agosto de 2015

“ABOLONDAAA”

Com o regresso do vice-Almirante José Zamora Induta, no dia 21 de Julho, oriundo de Portugal, onde se encontrava exilado, na sequência do contra golpe militar de 12 de Abril de 2012, o Conselho Nacional de Segurança, presidido pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, entendeu garantir-lhe medidas de segurança e protecção. Diz este órgão de consulta e coordenação em matéria de informação e segurança: para “evitar que estes e outros factos perturbem a tranquilidade de outras entidades e dos cidadãos em geral”. O que, na verdade, vinha, apenas, confirmar que - no cenário político nacional e actual - o regresso do vice-Almirante seja mais um ingrediente para o “Carnaval di Rubani". Contudo, o mesmo órgão tenha imaginado, pela boca do DSP?, que tal facto possa ser visto como a “plena reposição da normalidade político constitucional e ao respeito pelos direitos dos cidadãos que o país regista neste momento”. Son kafunban!

É evidente que o vice-Almirante José Zamora Induta é cidadão guineense como qualquer um. Mas, subtraindo essa parte de direitos e obrigações que lhe assistem enquanto cidadão, ele (Induta) não deixa de ser um ex-dirigente militar com “alcunha” na sociedade guineense. A conta disso, o General António Injai justificava, assim, a sua destituição e detenção enquanto ex-Chefe de Estado-Maior da Forças Armadas: “No passado dia 1 de Abril de 2010, um grupo de militares dirigidos por mim, viu-se obrigado a tomar medidas com vista a pôr ordem nas Forças Armadas, porque da forma como a classe estava a ser dirigida, iria culminar num conflito iminente. O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, vice-Almirante José Zamora Induta, conduzia o Estado-Maior como se fosse a sua propriedade pessoal, tomando sobre si toda a administração da mesma”.
 Ampus, I kuma gora?

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