Dr. BACIRO DJÁ – para fazer história.
Apostando na
arrogância, no ódio, no revanchismo, na hipocrisia, na maquiavélica estratégia
de destruir todos os oponentes e possíveis concorrentes ao Poder no seio do seu
Partido, isolar, sufocar e denegrir a imagem do Presidente da República, com o
intuito de instaurar e consolidar o monopólio do Poder na Guiné-Bissau, o Eng.º
Domingos Simões Pereira precipitou a queda do seu Governo e arruinou a sua
carreira política que, como se sabe, tinha todos os ingredientes necessários
para ser bem-sucedido – ESSE É O PREÇO A
PAGAR PELA APOSTA NA RAZÃO DA FORÇA!
Descartando
o diálogo como instrumento fundamental na promoção do consenso político e
social, assim como da coesão partidária e nacional; fazendo-se rodear da pior
casta da nossa sociedade (instigadores,
intriguistas, bajuladores, corruptos, traidores, vende-pátrias, delinquentes,
desmiolados, chibos, lambe-botas etc.), DSP não conseguiu evitar o gradual
desmoronamento dos poderosos alicerces que o conduziram ao pedestal da glória
em Cacheu (as sonantes demissões de
Baciro Djá e Abel da Silva, o virar de costas de Hadja Satú Camará, o indisfarçável
descontentamento dos Veteranos Combatentes da Liberdade da Pátria que integram
a Direcção do Partido, etc.), que acentuou a sua fragilidade e o descrédito
de um Governo que apesar da contestação nacional e internacional, em virtude do
seu envolvimento dos seus membros em actos de corrupção activa, branqueamento
de capital e enriquecimento ilícito, fortemente condenados pelos nossos
parceiros de desenvolvimento, ele continuava a proteger, defender e querer
manter a todo o custo, acabaram por precipitar o previsível – O FIM DA EPOPEIA DO MAL!
Depois da
irreversível queda do Governo do Eng.º Domingos Simões Pereira, a questão de quem
seria chamado à formar um novo Governo e de qual seria a sua relação com o
Presidente da República (JOMAV) e com o Presidente do Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde, constituía sem dúvida o maior enigma do
momento – que preocupava a mente e o coração dos guineenses espalhados pelos
quatro cantos do Mundo.
O
procedimento para ultrapassar esta situação, está muito bem plasmado na
Constituição e todos o têm gravado na memória, imaginando cenários possíveis e
impossíveis, por vezes até absurdos, mas cada um com a sua razão, na esperança
de ver cumprida a sua profecia: “o PAIGC,
vencedor das últimas legislativas e detentor da maioria parlamentar, beneficia
formalmente de três tentativas para apresentar (à aprovação do Presidente da
República) um candidato à chefia do novo Governo. Entretanto, se nenhum deles
cumprir os requisitos exigidos, o Presidente da República tem a prerrogativa de
indigitar o futuro Primeiro-ministro (Governo de iniciativa presidencial) ”. Estamos
assim a simplificar ao máximo a interpretação de uma situação
extraordinariamente complexa, considerando o que está em causa (O PODER POLÍTICO E FINANCEIRO) e os
seus envolventes.
Sendo a
Formação Política vencedora das últimas legislativas, o PAIGC tem uma palavra a
dizer no respeitante a sua permanência no Poder e no que se refere a futura
estabilidade governativa. Ou seja, para doravante se manter no Poder, o Partido
de Amílcar Cabral tem a obrigação de colaborar com o Presidente da República,
adoptando uma atitude mais pragmática e flexível, própria de um Partido da sua
dimensão, enterrar definitivamente o machado de guerra e vergar-se perante as
evidências: “A Coabitação pessoal e
institucional entre o Dr. José Mário Vaz (JOMAV) e o Eng.º Domingos Simões
Pereira nunca seria e nunca será possível. E, na impossibilidade do 1º e o 2º
Vice-Presidentes do PAIGC avançarem, em virtude da idade, cabe ao 3º
Vice-Presidente (neste caso o Dr. Baciro Djá) assumir o cargo de
Primeiro-ministro e Chefiar o futuro Governo”. Para o bem da Nação e para a
salvaguarda da Paz e da Estabilidade sociopolítica, o PAIGC tem o sagrado dever
de tirar o Poder da Rua e devolvê-lo às Instituições do Estado, uma vez que na sua actuação o Presidente da
República fez questão de pautar escrupulosamente pelo primado da Lei.
O FENÓMENO BACIRO DJÁ
Por outras
palavras, a Direcção do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo
Verde deve imbuir-se de bom senso e reconhecer no
Dr. Baciro Djá (apesar das suas
divergências com o Presidente do Partido), o homem certo para desempenhar
as funções de Primeiro-ministro, aquele cujo perfil e cuja experiência,
competência e trajectória política melhor se enquadram com o exigível pela
realidade vigente e que cumpre todos os requisitos imprescindíveis à uma
frutífera coabitação pessoal e institucional com o Presidente da República e
com todos os demais representantes dos outros Órgãos de Soberania, em prol da
Paz, da Estabilidade Social, do Progresso e Desenvolvimento Nacional.
Para chegar
até aqui, Baciro Djá passou por uma formação política integral (Pioneiros Abel
Djassy, Juventude Africana Amílcar Cabral e Finalmente a militância no PAIGC,
de que é hoje um dos mais conceituados Dirigentes). Nascido e tendo como Berço a
Resistência Nacional (filho de Luta e de Combatentes da Liberdade da Pátria),
Baciro Djá é um Cabralista assumido; Brilhante Quadro do Partido, dotado de
irrefutáveis argumentos Técnico-científicos; exímio pensador e incansável
lutador pelos ideais em que acredita; homem de diálogo; excelente organizador e
hábil negociador; implacável e inflexível na hora de defender os interesses
nacionais. Até há bem pouco tempo Baciro Djá era o homem de suprema confiança
de Domingos Simões Pereira, com quem entrou em rota de colisão pela simples
razão de se ter manifestado contra a ideia de incluir os membros do Governo de transição
no actual Governo Democraticamente Eleito – E HOJE A HISTÓRIA LHE DÁ RAZÃO, PORQUE OS REFERIDOS ELEMENTOS REVELARAM-SE
UMA CAMBADA DE CORRUPTOS, QUE DSP INSISTIA EM DEFENDER, INVESTINDO-SE CONTRA O PRESIDENTE
DA REPÚBLICA E O SISTEMA JUDICIAL.
Apesar de
ser relativamente jovem, Baciro Djá traz na bagagem uma rica experiência de
governação: Secretário de Estado da Juventude e Desportos, Ministro de Defesa;
Candidato Presidencial; Ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e
Porta-voz do Governo (2º na hierarquia) no Governo recém-demitido, entre
outros. Convém recordar ainda que foi Director Nacional da Campanha Eleitoral
do PAIGC nas últimas eleições gerais que o Partido venceu com Maioria Absoluta
e que actualmente é o 3º Vice-Presidente desta Formação Política, facto que
legitima a sua nomeação ao cargo de Primeiro-ministro e Chefe do Governo – ESTE JOVEM ESTÁ CONDENADO AO SUCESSO E MERECE
O BENEFÍCIO DA DÚVIDA!
APELO: Prezados
irmãos, é certo que cada um de nós se move pelos seus interesses pessoais, pela
materialização dos seus sonhos, por uma vida saudável, feliz e próspera.
Entretanto, podem crer que, enquanto o nosso País permanecer na indefinição,
dificilmente os nossos sonhos se tornarão realidade e a decepção deixará de
fazer parte do nosso quotidiano. Vamos todos, de mãos dadas, sem diferença de
raça, etnia e religião, assumir este grandioso projecto liderado por JOMAV e BACIRO DJÁ e assegurar aos
nossos filhos uma Guiné-Bissau mais progressista, mais justa e mais solidária –
a Paz, a Tranquilidade e a Felicidade que nunca esteve ao nosso alcance!
De EDP para o Mundo! – Um grande abraço!
Bem-haja a Guiné-Bissau!
A. Sequeira
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.