Mentiras do DSP
Desde o dia 29 de Dezembro de 2019, data da derrota histórica do DSP e do PAIGC na segunda volta da eleições presidenciais, o povo guineense e a comunidade internacional, têm assistidos todos os dias, declarações contraditórias de Eng.º Domingos Simões Pereira, as quais levantam o véu sobre a verdadeira face de um homem que conseguiu enganar e manipular todos, incluindo os parceiros internacionais da Guiné-Bissau.
Em menos de 24 horas após o encerramento das urnas, o DSP com base nos dados apurados pela sua diretoria, telefonou ao Presidente Eleito o General Umaro Sissoco Embaló, para o felicitar da sua vitória nas eleições presidenciais, tendo assegurado que as disposições estavam a ser tomadas ao nível do partido, para impedir qualquer contestação aos resultados oficiais. No dia 31 de Dezembro, com um ar de sorriso contagiante, o DSP aparece num curto vídeo a contrariar tudo aquilo que diz na sua conversa telefónica com o Presidente Eleito, tendo no entanto confirmado ter tido uma conversa telefónica com o USE no qual disse que se perder as eleições, seria o primeiro a felicita-lo.
No dia 1 de Janeiro de 2020, a CNE publicou os resultados oficiais das eleições presidenciais que deram vitória clara e inequívoca ao General Umaro Sissoco Embaló, num escrutínio considerado unanimemente, livres, justas e transparentes, pelos observadores internacionais. Naquilo que seria a sua terceira mentira em 3 dias, o DSP surgiu na sede nacional do seu partido onde declarou os resultados eleitorais de fraudulentos, sem no entanto apresentar uma única prova ou base legal violada pela administração eleitoral, para sustentar a sua acusação.
Dias depois, o DSP entra com um recurso de contencioso eleitoral no STJ onde pediu a corte suprema para ordenar a recontagem de votos, sem invocar uma única base legal que suporta a sua ação.
Na pendência desta ação, DSP animou uma conferencia de imprensa no dia 3 de Janeiro, onde disse não ter nenhum argumento jurídico para solicitar a anulação das eleições presidenciais de 29 de Dezembro, tendo afirmado que está apenas a procurar “ Verdade eleitoral”.
Dias depois, o DSP instruiu o seu colectivo de advogados para anunciar que a CNE introduziu no seu sistema informático, mais de 100,000 votos a favor do General Umaro Sissoco Embaló, como se tratasse de um jogo de totobola.
Alguns dias depois, o DSP mandou disseminar informações falsas nas redes sociais, que dão conta que a Secretária Executiva adjunta da CNE a Srª. Felisberta Moura Vaz, não concordou com os resultados eleitorais e por conseguinte, procurou refúgio nas nações unidas.
Na esteira das suas mentiras, o DSP ordenou a sua representante junto da CNE a Srª Ester Fernandes para acusar o Presidente da CNE Dr. José Pedro Sambú, de ter adulterado os resultados eleitorais sob coação dos militares.
Para o cúmulo das mentiras, o DSP mandou o seus lacaios disseminar informações falsas nas redes sociais em como o Presidente da CNE, teria sido sequestrado pelo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas General Biague Na Ntam um dia antes da proclamação dos resultados eleitorais.
Estas e outras informações falsas, tornadas públicas pelo DSP e seus comparsas, têm como finalidade, desviar as atenções dos seus apoiantes e financiadores, incluindo alguns sectores da comunidade internacional, sobre os verdadeiros motivos da sua derrota humilhante no dia 29 de Dezembro.
A farsa de sucessivas ações de contencioso eleitoral no STJ, só desgastam e degradam a imagem de um líder e de um mentiroso compulsivo que falhou em todas as direções. Os resultados eleitorais de 29 de Dezembro, que proclamam o General Umaro Sissoco Embló Presidente da República, são irreversíveis.
Hoje, o comum dos guineenses e a comunidade internacional, sabem que o DSP é a maior fraude na história democrática da Guiné-Bissau. Arrastou o país a uma crise política sem precedentes, destruiu o PAIGC e quer agora lançar confusão ao país.
Este é o momento de salvar o PAIGC de uma liderança autoritária, prepotente, arrogante, corrupto e mentiroso, que o conduz às sucessivas derrotas políticas. Para o efeito, chegou a hora de verdadeiros militantes do partido cerrarem fileiras para resgata-lo do abismo em que se encontra neste momento.
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