segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

UMARO CISSOKO EMBALO, General do POVO
Por Anaximandro Anaxímenes

VISÃO ESTRATÉGICA: GUINÉ-BISSAU 2020-2030
RECONCILIACÃO NACIONAL, REFORMA DO ESTADO, RECONSTRUCÃO E DESENVOLVIMENTO
Independente de Portugal a 46 anos, 29 de Dezembro de 2019, constitui uma oportunidade única para a Guiné-Bissau trilhar o caminho da prosperidade, com a eleição, por sufrágio direto e universal, do General Umaro Cissoko EMBALO – o General do Povo.

No passado, alguns esforços foram empreendidos com o intuito de encontrar as fontes permanentes de conflito na nossa sociedade e a forma de elimina-los. Foram criadas varias organizações como a `´Voz da Paz´´ e os ´´Estados Gerais´´ no quadro dos esforços da reconciliação nacional. Vamos mover-nos na implementação destas recomendações sendo que a reconciliação nacional vai exigir o esforço de todas as forças vivas da Nação Guineense.

A reforma do Estado incidirá, e tão só, no setor da defesa e segurança, na Justiça, na Educação e na Saúde, pilares fundamentais á construção de uma sociedade mais justa e solidária, capaz de responder as necessidades de desenvolvimento do Pais.
A Regularização global e total dos salários e vencimentos de todos os servidores do Estado, sem exceção, em primeiro lugar os professores e pessoal da saúde, pilares da nossa sociedade solidaria. Haverá um reescalonamento dos efetivos. O Estado não será, jamais, uma Agência de Emprego dos Partidos Políticos. Uma disciplina militar será restabelecida ao nível da nossa Função Publica.
O presente Plano Estratégico, Guiné-Bissau 2020-2030, constitui um programa estratégico, como resposta ás aspirações de desenvolvimento do nosso Povo martirizado durante 46 anos de independência. Incluirá uma plataforma de um diálogo estratégico nacional capaz de desenhar estratégias nacionais próprias dos guineenses.
O sonho da libertação virou-se um quebra-cabeças para o Cidadão comum. Em 46 anos, o povo guineense embrenhou-se na pobreza. A Guiné-Bissau está no grupo dos 5 países mais pobres do Mundo. Em 1974 a Guiné-Bissau era a Suíça da Africa Ocidental, a capital mais limpa deste Oeste Africano. E, já agora, o Senegal já saiu do grupo dos 65 mis pobres do mundo, graças a um rápido plano de infraestruturas nos últimos dez anos.
O Estado e as Instituições estão mais enfraquecidas. A economia está estagnada e as infraestruturas, sobretudo as poucas deixadas pelo colonizador, estão delapidadas. Bissau, com covas de cemitério em plena praça publica. 
O trafico da droga engoliu as Instituições e os Governantes. O trafico da droga virou modo de vida e de sobrevivência de muitos Agentes do Estado. Apareceu um Estado sombra-fantasma, ao lado do Estado agonizante. A fragilidade da governação, levou a paralisia amnésica das instituições e a uma mediocridade galopante dos Servidores do Estado, privados dos meios de funcionamento das estruturas que dirigem. As instituições são, cronicamente, deficitárias, refletindo, em cascata, uma série de reações negativas, visíveis, negativamente, nos setores sociais e económicos. 
A Guiné-Bissau entrou num círculo vicioso, o que evidencia a necessidade de uma liderança enérgica, disciplina, organizada, visionaria e criativa, capaz de engendrar soluções que ponham cobro a este vandalismo anárquico que compromete o futuro da jovem geração e ameaça protelar o Pais para o Abismo do Estado Falhado.
Na Guiné-Bissau não existe um consenso nacional sobre o futuro do Pais. Atualmente, o cenário político e caracterizado pela existência de interesses egoístas de grupinhos e gangs degladiando-se, mutuamente, pelo controle dos escassos recursos do Pais, relegando a grande massa da população a pobreza e abandono extremos. Não há perspetiva quanto ao futuro.
O General do Povo anuncia que vai pôr cobro a este estado de coisas. O Pais tem que arrancar rumo ao desenvolvimento sustentável, uma vez que as potencialidades estão todas identificadas. A Guiné-Bissau é rica em recursos, que podem melhorar a vida das nossas populações, abrindo novas perspetivas aos jovens. Vamos trabalhar em ideais e princípios nacionais, capazes de unificar e mobilizar o nosso Povo, como nos primórdios da libertação da nossa Pátria Amada.
O General do Povo, convida, humildemente, todos os Guineenses sem exceção, a contribuir neste empreendimento nobre de desbravar o caminho do desenvolvimento da Nação, empreendendo as transformações socioeconómicas necessárias ao sucesso do Projeto Guiné-Bissau 2020-2030.
O trafico da droga, o contínuo declínio da economia nacional, o alto nível de desemprego e subemprego, sobretudo da Juventude, o baixo nível de investimento na economia, o alto nível da corrupção impune no Estado, o declínio lamentável das infraestruturas rodoviárias e outras do Pais, sobretudo após 1974, o declínio continuo do nível da educação e da saúde, o êxodo dos poucos quadros que o País consegue formar, os incessantes  e patogénicos conflitos políticos, que criaram um ambiente de paralisia do Estado, o que desfavorece um avanço económico rápido do Pais, no curto termo.
A Agricultura e as Pescas poderiam alavancar muitas ações produtivas conducivas a um avanço económico rápido da Guiné-Bissau. Mas qual o investidor que investiria num ambiente político e económico tao instável?

O General propôs ao Povo da Guiné-Bissau: MUDANÇA, Yes, We Can! (Sin Si Puede!).
E o Povo da Guiné-Bissau respondeu em uníssono: MUDANÇA, Yes, We Can!
Esta a verdadeira mudança que levou a vitoria do General, com 60% dos votos do Povo Guineense.
Esta mudança, conduzida pelo Povo mobilizado da Guiné-Bissau, guiados por um processo de pensamento estratégico, construiremos um rápido desenvolvimento do nosso Pais!
Na fase da implementação, O Povo criará uma ´´Agência de Desenvolvimento Nacional´´, entidade que lidera, gere e coordena os projetos estratégicos do programa GB 20-30, reunindo o esforço dos atores nacionais e internacionais, facilitando, simultaneamente, parcerias público-privadas e a mobilização dos recursos financeiros á implementação dos projetos, em colaboração com o Governo.
O Povo dos Estados Unidos da América já garantiu o financiamento, em 3 Bilhões de Dólares americanos a construção de Infraestruturas rodoviárias que ajudem a nossa integração com os Países vizinhos. Autoestradas de nível internacional, que serão supervisionadas pela Bethel Corporation, organização que supervisionou as infraestruturas nos tempos da implementação do programa do General Dwight Eisenhower, nos anos 50.
O Reino da Arabia Saudita, através da ARAMCO Corporation, disponibiliza 4 Bilhões de dólares para a reforma do Estado, a barragem de Saltinho que nos levara a independência energética, ao reequipamento e modernização, em particular, das Forcas Armadas, ao setor da educação e saúde, ao relançamento do setor privado nacional, o qual seria o maior empregador nacional, para onde passaria a maior parte dos efetivos da função publica atual excedentária, progressivamente, e ao desenvolvimento de infraestruturas diversas.
Visão Estratégica, Competência, Resultados!
  1. Na UEMOA e na CEDEAO, o nosso PIB/Per Capita coloca-nos na última fila da tabela.
  2. Não pagamos cotas na ONU, CEDEAO, UEMOA, UA, OMVG, e, por vezes, somos proibidos de apresentar discursos nesse fórum mundial. 
  3. A Força de Observação da ECOMIB já está entre nós a 6 anos e, não se vislumbra estabilização política e institucional no Pais.

  1. Corremos o risco de sermos considerados um Estado falhado sob todos os estandartes! 

  1. O General do Povo convida os Guineenses a uma reflexão sobre o futuro da Guiné-Bissau!

Bem hajam!

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