quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

“Mais cego é aquele que não quer ver”

O ditado aplica se. E aplica se muito bem porque já todos viram e vêem o que se está a passar e sabem o que se está a passar.

E o que se está a passar é mais uma vez um carnaval antecipado e uma tentativa do DSP de novo e de forma egocêntrica, soberba e obstinada, não se importar de paralisar o país com a pretensão de levar adiante unicamente os seus interesses e de alguns seguidores fundamentalistas.

Dizer que o problema do DSP e dos seus seguidores/businees man’s é o desespero e o pânico que paira sobre o que será a nova realidade guineense com base numa nova presidência é mais que óbvia. As dívidas e os buracos são mais que muitos e sabem que não vão continuar a dispor do “banco Guiné Bissau” e porque também haverá um “Bissau Leaks”

Quando DSP diz para o povo estar sereno porque “não será nenhuma força estrangeira que irá impor um presidente ao país”, esqueceu se desde logo que estas mesmas forças estrangeiras a que se refere, foram aquelas que no passado o serviram para sancionar aqueles que apenas divergiam dele e da sua política e que, o ajudaram a manter a paralisação da ANP e do país durante os últimos anos mas, agora e perante a tamanha evidência da verdade reflectida numas eleições em que o PAIGC não conseguiu manipular e reverter o resultado a seu favor, como aliás já foi confirmado por uma dirigente, não são reconhecidas.


Hoje, a sua esperança reside nas Nações Unidas com a visão lírica de uma intervenção da mesma na Guiné Bissau sob orientação dos seus padrinhos e com a esperança vã de pelo facto de ser um Português nos seus comandos a mesma se concretizar.

Se os portugueses estão mais preocupados em salvaguardar os seus interesses com base num complexo histórico, social e religioso e daí cegamente apoiarem e alimentarem esta fraude e este BLUF chamado DSP esquecendo e desrespeitando a vontade soberana de um povo, então é porque são parte activa do problema. E como parte activa do problema deverão ser observados.


Por isso, o que importa de facto e na verdade dizer aos guineenses, é que podem ficar serenos e tranquilos porque a sua vontade, aquela que foi expressa nas urnas dia 28 Dezembro e que ficou registada, já que não foi contestada em tempo útil e legal, será respeitada e honrada.


A vida é feita de vitórias e derrotas e todos nós devemos saber enfrentá las.

Quem não deve não teme!!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.