segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Dia 27 de Fevereiro de 2020, dia de todas as certezas, é o dia da viragem, dia do renascer da esperança, dia que vai inaugurar uma nova era, a era para a juventude e as mulheres, nossas mães, irmãs e filhas, sonharem com uma Guiné-Bissau de paz, estabilidade, desenvolvimento e do bem-estar. 

Dia D, o dia da posse do presidente eleito, General Umaro Sissoco Embalo (ninsi badi polon, no simbolo nacional), dia em que o Nantoy vai passar a faixa presidencial para o seu substituto, eleito democraticamente, naquelas que foram consideradas as mais renhidas eleições, mas também as mais transparentes, limpas e credíveis, na história da democracia da pátria de Cabral.

Não fosse o arcaísmo das nossas leis, ninguém se atreveria hoje a questionar a indiscutível vitória do General Umaro Sissoco Embalo, sobre o seu adversário político, com uma diferença de mais de 40 mil votos validamente expressos nas urnas, vitória essa que ó também do povo, porque ó o povo que o Presidente eleito vai jurar servir, e não servir-se para presidência. O Presidente eleito simboliza a ruptura com o passado e encarna a mudança em representação de uma GERAÇAO DE CONCRETO, isto é, uma geração de mais obras, manos retórica – TARBADJU, CU RESULTADOS CONCRETOS.

O Togo realizou as eleições presidenciais no dia 22 do corrente e a CNE publicou ontem a noite, 23 de Fevereiro, os resultados eleitorais, declarando vencedor o presidente cessante, Fauré Gnassingbe, logo à primeira volta, com 72%.

Estou a trazer o exemplo do Togo, não porque aquele país seja um exemplo de democracia, e muito menos a Guiné vizinha, onde são abusivamente assassinados jovens que protestam contra o forcing do presidente Alpha Conde para se candidatar ao terceiro mandato, contra o estabelecido na Constituição da Republica.

Trago este exemplo, sim, para contrariar aqueles “sabe-tudo”, que condenaram os chefes de estado que felicitaram o PR eleito logo a seguir a divulgação dos resultados eleitorais da segunda volta pelo órgão com competência exclusiva para o fazer, a CNE. 

Qual é a instituição que pode pôr em causa os resultados de umas eleições tão limpas, como as últimas eleições, consideradas por todos os observadores, um exemplo continental? Infelizmente, banalizou-se o funcionamento das instituições do Estado e promovemos a cultura de “matchundadi” a tal ponto que o país vive agora numa situação de “pagaille”, sobretudo quando a instituição que devia proteger e defender os valores cardinais do Estado, se deixar corromper, passando a servir interesses inconfessos. Neste particular, refiro-me a nossa justiça, que cuja corrupção é denunciada e condenada por todos os operadores de justiça. 

Até aqueles que não tiveram a oportunidade de ir a escola ocidental (skola di Purtuguis), sabem que o maior violador da lei e o Supremo Tribunal de Justiça, que, em vez de recusar um pedido feito fora de todas as normas que regulam a matéria, aceitou-a, tendo provocado a situação explosiva que assistimos, cujas consequências são imprevisíveis.

Portanto, não se podia esperar de alguns juízes conselheiros do STJ outra coisa que não fosse defender os interesses do grupo a que pertencem ou aspiram pertencer. 

Ou esperava-se que se respeitasse uma decisão ilegal do STJ, depois da CNE ter superado a sua omissão que, de forma alguma, mudaria os resultados eleitorais?

A CNE já fez tudo e se o CIPRIS não cumprir com a sua missão, kila i si tabaco.

Suma cunha sobrinha NAMARASINHU di dus anu i meio ta canta: ai chicho, ai chicho, ai chico, ai chico!
Li ki li. Nhu General oh, kila sta dja na Palácio
No Palácio rek!

Por: mago yanick aerton

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