sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Terminou mais uma votação na ANP em que os parlamentares aprovaram, mais uma vez por unanimidade, uma resolução-encomenda de apoio ao Governo de DSP-

Não era de espantar, na medida em que já se sabe que o parlamento está comprado por este Governo de foragidos.

O que espantou foi o facto de, depois de tanto alarido, terem aprovado uma resolução de conteúdo banal e sem nenhum peso político. Durante os debates, as intervenções demonstraram claramente quem foi pago e tinha obrigação de prestar serviço, quem ia a reboque e quem, com convicção, defendia a dignidade e a honra do parlamento.

De acordo com a nossa Constituição da Republica, o Governo é responsável perante dois órgãos de soberania. O Executivo é politicamente responsável perante a Assembleia Nacional Popular e politicamente responsável perante o Presidente da República. Assim sendo, o Presidente da República não tem nada a ver com a aprovação de moções de confiança ou de censura ao Governo por parte da ANP, assim como o parlamento não tem que se imiscuir no relacionamento entre o Presidente da República e o Governo.
Perante isso, qual é então o significado e vantagem do debate de urgência histérico e estéril que se produziu na ANP?

A resposta é: delírio e histerismo.

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