DOMINGOS PEDE MERCENÁRIOS NA ONU
Se alguém tinha dúvidas de que Domingos Simões Pereira era o “presente envenenado” do bando que, a todo custo, pretende apoderar-se dos nossos recursos, essa dúvida dissipou-se com o pedido que apresentou nas Nações Unidas sobre a integração de mercenários para proteger as instituições ou figuras públicas no nosso país.
E podemos afirmar que acaba, assim, de ser dado “tiro de partida” para a Parte II da colonização da nossa terra. Ficou mais uma vez comprovado que ele (Domingos S. Pereira) não passa de um lacaio ao serviço do bando internacional disfarçado de amigos da Guiné-Bissau! Se o atual chefe do executivo guineense assumisse publicamente, em campanha eleitoral passada, que iria recrutar mercenários para proteger membros do Governo em detrimento das forças nacionais, de certeza, não ganharia com maioria na Assembleia Nacional Popular. Sendo um povo soberano, todos sabemos que matérias com esta envergadura se debatem, antes de mais, em fóruns nacionais, de preferência, com os deputados eleitos. Ora, como é que se deslocam o Primeiro-ministro e o Presidente da Assembleia Nacional Popular para Nova Iorque, na ONU, nas costas do povo, no dia 21 de Novembro, com um pedido desses às Nações Unidas e aos “parceiros internacionais” do Governo, defendendo a manutenção da força de estabilização da ECOMIB e a “integração de outras como as da CPLP, UA e EU”? Não é por acaso que a Ministra das Forças Armadas, Cadi Seidi vangloriava dizendo "Tenho fé que as Forças Armadas da Guiné-Bissau, daqui para frente, não se deixarão envolver por políticos para trair o juramento que fizeram em servir a Pátria com a própria vida se for necessário. Nunca mais serão envolvidos na instabilidade". A conclusão que se tira, hoje, é de que o significado do termo “reforma” pressupõe o “desmantelamento” das nossas forças armadas.
Este espetáculo já havia sido ensaiado, em Maio, em Malabo, na cara impávida e serena do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pelo Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros português, Luís Campos Ferreira, sem que nada acontecesse ao diplomata estrangeiro. O mesmo cenário volta repetir-se pela boca de um “mal-tomado” guineense. O que os tugas não conseguiram alcançar no terreno durante longos anos da guerra colonial agora julgam ter chegado o momento para atingir os seus intentos na secretaria de Ban Ki-moon.
Todos sabemos as consequências da “má governação” em África e no nosso país. A história política recente na Guiné-Bissau descreve essa situação. Portanto, um dos objetivos desse bando visa inverter o sentido dessa mesma história para, efetivamente, se poder implementar a tão almejada “má governação”. E, para eles, para que o plano se concretize, não basta a força da ECOMIB, mas sim a inclusão das forças de todo o mundo. Daí a afirmação de que os apoios dos parceiros internacionais do Governo guineense não é direcionado às forças armadas do país, que no fundo deverão ser até acantonados ou transformados em milícias campesinas.
A Guiné-Bissau não é um país instável! Mas, a estratégia do bando com Domingos Simões Pereira à cabeça pretende transformá-la numa Somália na costa ocidental de África. A conta disso, são forjados inúmeros argumentos tais como as que foram apresentados pelo Representante do Secretário-geral da ONU em Bissau, Miguel Trovoada, numa reunião do Conselho de Segurança, onde defendia que o nosso país estaria "numa fase crítica, em que não se pode conformar com o "status quo", sob pena de perder todos os ganhos conquistados para a democracia." E que "O clima de desconfiança entre civis e militares persiste", o que implica a necessidade absoluta da “reforma no sector da defesa e da segurança”.
O mundo precisa de saber da boca desta quadrilha liderada pelo chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, Presidente da ANP, Cipriano Cassamá e do Representante do Secretário-geral da ONU, Miguel Trovoada, se a Guiné-Bissau já sofre de ameaça dos Jiadistas do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad? Existe luta de fações na nossa terra como acontece entre os Seleka e anti-Balaka da República Centro-Africana? Na nossa terra temos rebeldes de Casamansa, de Uganda e de Ruanda que atacam na República Democrática do Congo? Há Renamo na Guiné-Bissau? Ou será que o pedido da “força mercenária de estabilização” dirigido ao Conselho de Segurança é fundamentado pela presença, no nosso território, de bandos pertencentes a Boko Haram da Nigéria que atacam nos países vizinhos, raptando crianças e estrangeiros? Meus senhores, qual é a vossa noção de paz e de estabilidade, na Guiné-Bissau?
Anónimo
Se alguém tinha dúvidas de que Domingos Simões Pereira era o “presente envenenado” do bando que, a todo custo, pretende apoderar-se dos nossos recursos, essa dúvida dissipou-se com o pedido que apresentou nas Nações Unidas sobre a integração de mercenários para proteger as instituições ou figuras públicas no nosso país.
E podemos afirmar que acaba, assim, de ser dado “tiro de partida” para a Parte II da colonização da nossa terra. Ficou mais uma vez comprovado que ele (Domingos S. Pereira) não passa de um lacaio ao serviço do bando internacional disfarçado de amigos da Guiné-Bissau! Se o atual chefe do executivo guineense assumisse publicamente, em campanha eleitoral passada, que iria recrutar mercenários para proteger membros do Governo em detrimento das forças nacionais, de certeza, não ganharia com maioria na Assembleia Nacional Popular. Sendo um povo soberano, todos sabemos que matérias com esta envergadura se debatem, antes de mais, em fóruns nacionais, de preferência, com os deputados eleitos. Ora, como é que se deslocam o Primeiro-ministro e o Presidente da Assembleia Nacional Popular para Nova Iorque, na ONU, nas costas do povo, no dia 21 de Novembro, com um pedido desses às Nações Unidas e aos “parceiros internacionais” do Governo, defendendo a manutenção da força de estabilização da ECOMIB e a “integração de outras como as da CPLP, UA e EU”? Não é por acaso que a Ministra das Forças Armadas, Cadi Seidi vangloriava dizendo "Tenho fé que as Forças Armadas da Guiné-Bissau, daqui para frente, não se deixarão envolver por políticos para trair o juramento que fizeram em servir a Pátria com a própria vida se for necessário. Nunca mais serão envolvidos na instabilidade". A conclusão que se tira, hoje, é de que o significado do termo “reforma” pressupõe o “desmantelamento” das nossas forças armadas.
Este espetáculo já havia sido ensaiado, em Maio, em Malabo, na cara impávida e serena do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pelo Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros português, Luís Campos Ferreira, sem que nada acontecesse ao diplomata estrangeiro. O mesmo cenário volta repetir-se pela boca de um “mal-tomado” guineense. O que os tugas não conseguiram alcançar no terreno durante longos anos da guerra colonial agora julgam ter chegado o momento para atingir os seus intentos na secretaria de Ban Ki-moon.
Todos sabemos as consequências da “má governação” em África e no nosso país. A história política recente na Guiné-Bissau descreve essa situação. Portanto, um dos objetivos desse bando visa inverter o sentido dessa mesma história para, efetivamente, se poder implementar a tão almejada “má governação”. E, para eles, para que o plano se concretize, não basta a força da ECOMIB, mas sim a inclusão das forças de todo o mundo. Daí a afirmação de que os apoios dos parceiros internacionais do Governo guineense não é direcionado às forças armadas do país, que no fundo deverão ser até acantonados ou transformados em milícias campesinas.
A Guiné-Bissau não é um país instável! Mas, a estratégia do bando com Domingos Simões Pereira à cabeça pretende transformá-la numa Somália na costa ocidental de África. A conta disso, são forjados inúmeros argumentos tais como as que foram apresentados pelo Representante do Secretário-geral da ONU em Bissau, Miguel Trovoada, numa reunião do Conselho de Segurança, onde defendia que o nosso país estaria "numa fase crítica, em que não se pode conformar com o "status quo", sob pena de perder todos os ganhos conquistados para a democracia." E que "O clima de desconfiança entre civis e militares persiste", o que implica a necessidade absoluta da “reforma no sector da defesa e da segurança”.
O mundo precisa de saber da boca desta quadrilha liderada pelo chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, Presidente da ANP, Cipriano Cassamá e do Representante do Secretário-geral da ONU, Miguel Trovoada, se a Guiné-Bissau já sofre de ameaça dos Jiadistas do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad? Existe luta de fações na nossa terra como acontece entre os Seleka e anti-Balaka da República Centro-Africana? Na nossa terra temos rebeldes de Casamansa, de Uganda e de Ruanda que atacam na República Democrática do Congo? Há Renamo na Guiné-Bissau? Ou será que o pedido da “força mercenária de estabilização” dirigido ao Conselho de Segurança é fundamentado pela presença, no nosso território, de bandos pertencentes a Boko Haram da Nigéria que atacam nos países vizinhos, raptando crianças e estrangeiros? Meus senhores, qual é a vossa noção de paz e de estabilidade, na Guiné-Bissau?
Anónimo
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