Esta é a carta que vai dar entrada no Palácio do Governo, dirigida ao sr. Primeiro Ministro. DSP
O INCIDENTE
Doka Internacional
Guiné Bissau- Cidade de Bissau
Telemóvel- 687. 60. 95
Email- deniferreira2009@gmail.com
Blog- www.dokainternacionaldenunciante.blogspot.com |
17- 12- 2014
A Sua Excelência
O Sr. Primeiro
Ministro
Domingos Simões
Pereira
Palácio Do Governo
Eu Doka Internacional, venho por
este meio apenas para lhe a dar conhecimento de uma situação ou incidente que
se deu comigo dentro do Palácio do Governo em que o seu nome foi mencionado por
parte dos seus seguranças.
Estou recorrendo a esta vía,
porque dúvido e ponho em causa o comportamento dos seus seguranças no uso do
seu nome e da sua pessoa. Porque do pouco que sei de si e daquilo que me falam
da sua personalidade, integridade e postura me levam a pensar de que alguém lhe
queira manchar ou lhe pôr em choque comigo.
O que penso ser uma actitúde completamente errada e de baixo nivél por
parte de quem as prácticou.
Acerca de duas semanas, tive uma
audiência com o Ministro Baciro Djá por volta das 9 horas e 30 minutos da manhã
no seu respectivo gabinete, E depois de uns 45 minutos, saí e fui ter com o
Ministro Marukas dos Negócios estrangeiros que também teria uma audiência.
Ao terminar, desci com ele- Ministro Marukas,
visto que tinham um conselho de ministro mas a fim apenas de esclarecimento da
reabertura da fronteira com a vizinha Guiné Konacri.
Descemos juntos, entrou e eu
fiquei fora com os demais jornalistas que ali estavam, inclusive jornalistas
estrangeiros..., estávamos ali uma média de 10- 12 pessoas naquele recinto a
frente da sala de conselho de ministros.
O meu espanto foi de me terem abordado a fim de me pedirem credêncial de
desempenho jornalístico. Respondi- lhes
que eu não estava ali naquele preciso momento a desempenhar nenhuma função, mas
sim como alguém que teria ali ido a uma audiência e que estava esperando a
mesma pessoa até que terminasse o tal conselho.
De uma forma muito errada e não
profissional, mandaram- me sair dali e me escoltaram tipo terrorista dando
ordens aos demais policiais que não me deixassem ali entrar. Ok, aceitei e saí visto que eu não costumo
vir a minha terra natal para brigas e muito menos matar ou torturar, porque nunca fui disso e na minha raíz não conheço ninguém com esse principio.
Porque a
forma em que fui tratado foi como se eu Doka Internacional fosse um verme na
sociedade, uma doença contagiosa ou um bandido e assassino. Tudo apenas por causa de uma credencial
Mas agora a pergunta que não se quer
calar, é a seguinte:
1-
Se eu Doka
Internacional que procuro fazer um trabalho digno em defesa da verdade e
mostrar ao mundo e aos guineenses do que se passou e se passa na nossa terra,
dá- lhes o direito de me exigirem credenciais?
Claro que sim ou claro que não? Seriam eles pessoas competentes para tal
exigência ou haveria um responsável no departamento do Primeiro Ministro para
isso?
2-
Sendo eles
responsáveis nesse campo, acho que se preocuparam com coisa banal e sem
importância para com uma pessoa como eu, humilde, simpático, pacato bonito e
charmoso. Porque se fossem tão bons e
profissionais, acho que teriam começado a pedir credenciais a muitos assassinos
e bandidos que andam a solta nas nossas ruas de Bissau incluindo traficantes de
droga e pessoas que fazem desvios financeiros nos cofres do nosso estado.
3-
Penso..., eu Doka
Internacional, que coisas deste gênero jamais deveriam de estar a acontecer na
nossa terra. Porque discriminação,
maltratos, humilhações, são coisas que deveríamos descartar pelo menos neste
momento devido a situação que a Guine Bissau esta atravessando juntamente com o
seu povo.
Atenciosamente,
Doka Internacional
Eu Doka, acredito que DSP esta neutro neste assunto.
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