quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Esta é a carta que vai dar entrada no Palácio do Governo, dirigida ao sr. Primeiro Ministro. DSP
O INCIDENTE


Doka Internacional
Guiné Bissau- Cidade de Bissau
Telemóvel- 687. 60. 95
Email- deniferreira2009@gmail.com
Blog- www.dokainternacionaldenunciante.blogspot.com


17- 12- 2014

A Sua Excelência
O Sr. Primeiro Ministro
Domingos Simões Pereira
Palácio Do Governo

Eu Doka Internacional, venho por este meio apenas para lhe a dar conhecimento de uma situação ou incidente que se deu comigo dentro do Palácio do Governo em que o seu nome foi mencionado por parte dos seus seguranças. 

Estou recorrendo a esta vía, porque dúvido e ponho em causa o comportamento dos seus seguranças no uso do seu nome e da sua pessoa. Porque do pouco que sei de si e daquilo que me falam da sua personalidade, integridade e postura me levam a pensar de que alguém lhe queira manchar ou lhe pôr em choque comigo.  O que penso ser uma actitúde completamente errada e de baixo nivél por parte de quem as prácticou.

Acerca de duas semanas, tive uma audiência com o Ministro Baciro Djá por volta das 9 horas e 30 minutos da manhã no seu respectivo gabinete, E depois de uns 45 minutos, saí e fui ter com o Ministro Marukas dos Negócios estrangeiros que também teria uma audiência.  

Ao terminar, desci com ele- Ministro Marukas, visto que tinham um conselho de ministro mas a fim apenas de esclarecimento da reabertura da fronteira com a vizinha Guiné Konacri.

Descemos juntos, entrou e eu fiquei fora com os demais jornalistas que ali estavam, inclusive jornalistas estrangeiros..., estávamos ali uma média de 10- 12 pessoas naquele recinto a frente da sala de conselho de ministros.  

O meu espanto foi de me terem abordado a fim de me pedirem credêncial de desempenho jornalístico.  Respondi- lhes que eu não estava ali naquele preciso momento a desempenhar nenhuma função, mas sim como alguém que teria ali ido a uma audiência e que estava esperando a mesma pessoa até que terminasse o tal conselho.

De uma forma muito errada e não profissional, mandaram- me sair dali e me escoltaram tipo terrorista dando ordens aos demais policiais que não me deixassem ali entrar.  Ok, aceitei e saí visto que eu não costumo vir a minha terra natal para brigas e muito menos matar ou torturar, porque nunca fui disso e na minha raíz não conheço ninguém com esse principio. 

Porque a forma em que fui tratado foi como se eu Doka Internacional fosse um verme na sociedade, uma doença contagiosa ou um bandido e assassino.  Tudo apenas por causa de uma credencial     

Mas agora a pergunta que não se quer calar, é a seguinte:

1-   Se eu Doka Internacional que procuro fazer um trabalho digno em defesa da verdade e mostrar ao mundo e aos guineenses do que se passou e se passa na nossa terra, dá- lhes o direito de me exigirem credenciais?   Claro que sim ou claro que não? Seriam eles pessoas competentes para tal exigência ou haveria um responsável no departamento do Primeiro Ministro para isso?

2-   Sendo eles responsáveis nesse campo, acho que se preocuparam com coisa banal e sem importância para com uma pessoa como eu, humilde, simpático, pacato bonito e charmoso.  Porque se fossem tão bons e profissionais, acho que teriam começado a pedir credenciais a muitos assassinos e bandidos que andam a solta nas nossas ruas de Bissau incluindo traficantes de droga e pessoas que fazem desvios financeiros nos cofres do nosso estado.

3-   Penso..., eu Doka Internacional, que coisas deste gênero jamais deveriam de estar a acontecer na nossa terra.  Porque discriminação, maltratos, humilhações, são coisas que deveríamos descartar pelo menos neste momento devido a situação que a Guine Bissau esta atravessando juntamente com o seu povo.

Atenciosamente,
Doka Internacional


Eu Doka, acredito que DSP esta neutro neste assunto.

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