domingo, 25 de maio de 2014

FUTURO SOMBRIO…


Não houve  “kambansa”!  E a questão não se trata de escrutinar  aspetos físicos dos proponentes ao cargo ora colocados à frente dos destinos do nosso país por serem jovens ou velhos, não, não é isso que está em jogo! A preocupação maior tem a ver com a mentalidade de “Guiné mindjor” hoje dominante no PAIGC. 

A engenharia eleitoral timorense veio ajudar na implantação dessa mentalidade arcaica no nosso país. Com esta dupla no poder, retrocedemo-nos no tempo. Regressamos aos tempos do partido único, com a nuance de “inclusão”, só para o inglês ver! 

O objetivo maior do “guisado” de Ramos-Horta, não consiste, de todo, em criar condições democráticas que permitam o exercício do “contraditório”, como acontece em alguns países democráticos do mundo, mas proporcionar, isso sim, um ambiente político “abafadiço” e de terror que permita e facilite (como em Angola) a exploração e escoamentos futuros das nossas matérias-primas para a Europa e o mundo. Não esquecer que o frenesi da CPLP visa garantir o mercado a GALP e a SONANGOL.

As batotas eleitorais legitimadas pela dita “comunidade internacional” constituem a fonte da discórdia política e causa inspiradora de regimes repressivos nas nossas terras de Africa. 

Foi um roubo descarado e escandaloso que passará a considerar-se “legitimo voto do povo”! Retiraram o poder ao Nuno Gomes Nabiam e entregaram ao José Mário Vaz. Nuno G. Nabiam, na sua declaração de ontem, dia 22 de Maio, disse que houve “roubo de votos” e que os números anunciados pela CNE, na terça-feira, dia 20 de Maio, não coincidem com os que foram recolhidos e registados na Acta Síntese obtida pela sua direção de campanha. 

E depois disse “ainda assim, em nome da “paz e estabilidade” os resultados divulgados devem ser proclamados”. Portanto, o povo bebeu agua mas sem “matar a sede”! E quando isso acontece a um tigre não há poder no mundo que o possa deter. Por isso, concluiu Nabiam: “não vou estar de boca calada”.  Não é por acaso que Nuno se considera um homem limpo. Porque o seu concorrente, José Mário Vaz, não beneficia, de longe, destes predicados. 

O mesmo não passa de um corrupto fundido e malhado pelo regime de Nino Vieira. Empresário que nunca pagou imposto ao Estado da Guiné-Bissau. Arguido, com fundadas suspeitas de ter desviado  12 milhões de dólares, do tesouro público. Pai que diz desconhecer de que o filho seja empresário com alvará de exportação de madeira. Membro de um governo (de Cadogo Jr.) suspeito no assassinato de figuras políticas destacadas do nosso Estado. Que dignidade a figura de José Mário Vaz pode trazer para o cargo de Alto magistrado da nação?

Garanto-vos que não haverá “estado de graça” para os novos inquilinos…

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