sexta-feira, 1 de março de 2019

Resistência versus diplomacia
Durante essa crise em que se retirou o poder ao PAIGC, tudo se fez com o objectivo de acabar com o partido e o seu líder, Domingos Simões Pereira. Tudo se fez. Humilhação; detenções; invenções de processos na justiça; mudança de procuradores só para fazer vida negra ao PAIGC e ao seu presidente.
Mas valeu ao PAIGC, Domingos Simões Pereira. Accionou o seu tik diplomático e resistiu às investidas, incluindo a máquina de guerra de José Mário vaz liderado por Umaro Sissoco e Braima Camará. Refere-se ao Governo de Sissoco, que num comício Popular, José Mário vaz disse que se tratava de uma máquina de guerra.
Estava e continua o PAIGC na oposição e sempre preocupado em resistir às investidas. Do PRS, de JOMAV, dos 15 que depois se transformaram em MADEM. O sofrimento do PAIGC e do seu presidente, chegava aos militantes. Eram simplesmente expurgados de lá onde trabalhavam. Foi-se ao parlamento e JOMAV até colaborou. Pegou nos carros e deu quem não era deputado. E 12 deputados do PAIGC ficaram sem carros. E foram tantas as investidas, forçando inclusive a inviabilização do Congresso do PAIGC. A medida das suas possibilidades, Domingos Simões Pereira resistiu. A sua influência diplomática aliada a condição de um grande estratéga político fizeram-lhe salvar a pele e do PAIGC.
Todos sabem que a guerra que José Mário Vaz abriu tinha dois objectivos: Tirar Domingos Simões Pereira o Poder e colocar Braima Camará e compardas no poder. Este objectivo falhou.
Vocês que não querem reconhecer isso, não são apenas honestos. Vocês não são honestos.
Hoje, em plena campanha eleitoral, as pessoas apareceram nom um novo discurso. Excessivo uso de meios do PAIGC.
Mas quem disse primeiro que tinha meios? Foi o PRS.
Quem primeiro colocou meios no terreno? Foi o PRS, através de China.
Quem prometeu campanha história com aviões inclusive? Foi MADEM.
Sissoco do MADEM, disse que pode até utilizar Boeing 747? Ainda hoje.
Quem gaba-se de ter bens; de ser empresário; de poder andar com os seus pés e que não rouba o Estado? Braima Camará. Embora não paga o fisco e nem justifica os fundos do FUNPI...
Mas como é que se consegue meios, quando não se está no poder? Influência.
É aqui que se começa a resposta. Influências e credibilidade. Esta gente acreditou em Domingos Simões Pereira. Nem precisamos de saber quem são.
Os meios que o PAIGC está a utilizar são resultados de confiança que se deposita numa pessoa. Domingos não está a representar o Estado; os países amigos do PAIGC se sentiram na obrigação de apoiar e apoiaram. A demonstração da capacidade logística do PAIGC é prova de que, Domingos Simões Pereira, sozinho, tem mais influência de que JOMAV e seus comprsas juntos.
O que é que diriam se esses meios chegassem com o PAIGC no poder?
É caso para copiar ele mesmo: Meios e métodos ku bô cudji, na kil campu ku nó na derrota bós
Deus Obrigado, pabia bu danu DSP.

Militante do PRS, mais conhecido por Djikindor ou Joaquim Doido
Bô pera utru na bin más pabia ntchami dja

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