quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A Guiné-Bissau vs Comunidade Internacional

Para muitos Guineenses a Comunidade Internacional não passa do famoso P5. e muita das vezes se esquece que embora sendo um País pequeno, economicamente frágil, a Guiné-Bissau não deixa de ser um País soberano e Membro de Pleno direito da ONU.E que de uma forma voluntária integrou as diversas organizações internacionais numa cooperação bilateral ou  multilateral.

É compreesível o interesse deste P5 para com a Guiné-Bissau. Porque para além da ONU e a UE que fazem periodicamente a rotação dos seus Colaboradores Seniores, as outras Organizações Africanas e Sub-Regionais mantêm os seus funcionários add eternos em Bissau como fonte segura de emprego bem renumerado a custa da dita  instabilidade.

Um chefe de Missão de uma organização internacional Credível não pode permanecer num País por um periodo superior a 4-5 anos, porque corre o risco de criar compadrios, clubes de piqueniques , negociatas e Vícios  de diversos índoles.

Será que o Guineense comum sabe quanto custa a permanência no nosso País da UNIOGBIS? ou da Força da ECOMIB?

Muitos vão dizer não é o dinheiro da Guiné-Bissau,sim.Mas é contabilizado como ajuda financeira a estabilização da Guiné-Bissau. 

Dinheiro esse que podia manter as escolas e hospitais Guineenses a funcionar durante muitos e muitos anos. Ou podia servir para o abastecimento da água potável e luz em todo o território nacional, ou ainda alcatroar todas as estradas primárias do nosso país.

A grande parte deste dinheiro serve simplesmente para pagar salários milionários e combustiveis a estes Senhores que andam a passear com meninas pobres Guineenses nas discotecas, hoteis e aparthoteis de Bissau.
Estes ditos Expatriados ou Cooperantes, não tentam conhecer o País ao fundo, não preocupam em conhecer o pensamento real deste povo, e limitam a escrever nos seus relatórios os pensamentos dos seus comparsas do poder.

Será que esta mesma Comunidade Internacional não tem poderes para atuar por exemplo na Guiné-Conacri, no Togo ou em Moçambique onde periodicamente assistimos problemas pré e pós eleitorais?
Porque é que deve ser somente a Guiné-Bissau?

Não consigo compreender a prepotencia da CEDEAO em ditar as leis na Guiné-Bissau, ao ponto de querer substituir o Presidente da República na marcação da data das legislativas próximas?

Por favor, digam a CEDEAO, que não haverá nenhumas eleições na Guiné-Bissau que não respeitem na integra as leis e os prazos legalmente instituídos na nossa Lei Magna.

Quero vos dar um Conselho de amigos, este País vai mudar.Pode até aguentar esta pressão por muito tempo, mas um dia voces hão de Conhecer o verdadeiro espírito revolucionário Guineense.

Esta atitude de falta de respeito para com a Guiné-Bissau, as suas autoridades e os Guineenses em geral tem dias contados.

Vão para as vossas terras, organizam-nas primeiramente e deixem que os Guineenses se entendam.

 Porque a vossa Democracia não é em nada melhor que a nossa.

Blungudjibá

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.