sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Umaro Djau kuma cussas de mal a pior

 A NOSSA CULTURA DE "GUERRA"

A prática política guineense tem operado sob uma assunção: a lógica de conflitualidade sobre a construção de consensos. 

Os presidentes, os chefes dos governos, os governantes, as instituições governamentais e estatais, os partidos e os seus líderes pensam que a única forma de resolverem os seus problemas face às oposições (internas e externas) é através do agravamento de conflitualidade. Ou seja, o afastamento (temporário ou permanente) das vozes de dissidência ou as suas eliminações. 

Enquanto não soubermos  adoptar uma atitude/cultura de diálogo permanente, de aproximação e de construção de consensos (institucionais, partidários e nacionais) continuaremos no caminho de regressão, fruto da mesma cultura de conflitualidade. 

A Guiné-Bissau precisa de uma nova cultura política e institucional, a de diálogo e paz. 

--Umaro Djau 

4 de Dezembro de 2020

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