A NOSSA CULTURA DE "GUERRA"
A prática política guineense tem operado sob uma assunção: a lógica de conflitualidade sobre a construção de consensos.
Os presidentes, os chefes dos governos, os governantes, as instituições governamentais e estatais, os partidos e os seus líderes pensam que a única forma de resolverem os seus problemas face às oposições (internas e externas) é através do agravamento de conflitualidade. Ou seja, o afastamento (temporário ou permanente) das vozes de dissidência ou as suas eliminações.
Enquanto não soubermos adoptar uma atitude/cultura de diálogo permanente, de aproximação e de construção de consensos (institucionais, partidários e nacionais) continuaremos no caminho de regressão, fruto da mesma cultura de conflitualidade.
A Guiné-Bissau precisa de uma nova cultura política e institucional, a de diálogo e paz.
--Umaro Djau
4 de Dezembro de 2020
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