7ze deixou um novo comentário na sua mensagem "Héis a história verdadeira de Mário Fambé de uma f...":
Caro irmão Doka
É engraçado que, todos aqueles que agora levantaram a voz para defender o referido militar/político (ou político/militar?), ainda há pouco tempo diziam que a tropa obedecia ao PRS. Isto tem um pouco a ver com o mito, que parece prevalecer na Guiné, segundo o qual quem é espancado, logo a seguir ganha as eleições. Estou-me a lembrar de mais casos desses, mas vou omiti-los para não deitar mais achas para a fogueira. Mas, sendo militar, a atitude provocatória do indivíduo era perigosa (não vou ao ponto de dizer que estava a pedi-las, mas é o que parece, a ser verdade aquilo que contas) responde perante os militares, é tratado no hospital militar, e o caso muda de figura, até porque antes de ser candidato, era militar. Se calhar o que o tramou foi o excesso de confiança, a convicção (juridicamente errada) de que, sendo candidato, já teria imunidade. Por essa lógica, qualquer pretendente passa a marido, mesmo sem o consentimento da interessada, qualquer vago projecto passa a gloriosa realização e bastaria a qualquer bandido candidatar-se para se esquivar à justiça (não é caso único, aliás, no actual contexto eleitoral). Pelos vistos, há quem confunda imunidade (uma dignidade) com impunidade (para as suas maldades).
Obrigado, irmão Doka, por ouvires o reverso da medalha e o partilhares connosco
Caro irmão Doka
É engraçado que, todos aqueles que agora levantaram a voz para defender o referido militar/político (ou político/militar?), ainda há pouco tempo diziam que a tropa obedecia ao PRS. Isto tem um pouco a ver com o mito, que parece prevalecer na Guiné, segundo o qual quem é espancado, logo a seguir ganha as eleições. Estou-me a lembrar de mais casos desses, mas vou omiti-los para não deitar mais achas para a fogueira. Mas, sendo militar, a atitude provocatória do indivíduo era perigosa (não vou ao ponto de dizer que estava a pedi-las, mas é o que parece, a ser verdade aquilo que contas) responde perante os militares, é tratado no hospital militar, e o caso muda de figura, até porque antes de ser candidato, era militar. Se calhar o que o tramou foi o excesso de confiança, a convicção (juridicamente errada) de que, sendo candidato, já teria imunidade. Por essa lógica, qualquer pretendente passa a marido, mesmo sem o consentimento da interessada, qualquer vago projecto passa a gloriosa realização e bastaria a qualquer bandido candidatar-se para se esquivar à justiça (não é caso único, aliás, no actual contexto eleitoral). Pelos vistos, há quem confunda imunidade (uma dignidade) com impunidade (para as suas maldades).
Obrigado, irmão Doka, por ouvires o reverso da medalha e o partilhares connosco
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