quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

G ou Z, não interessa.

Em muitas partes do mundo a pronúncia dos vocábulos tem grande valor etimológico , porque identifica origem etnológica e/ou regional do oralista. Na língua germânica  apartir da pronúncia identificamos que o sujeito é um suiço alemão, ou saxon, ou da bavieira ou austríaco. 

O brasileiro orgulhosamente deformou a língua portuguesa, os cabo-verdianos e os angolanos estão no mesmo caminho. 

Lamentavelmento o guineense com medo de claque dos « praceiros » e para não ser qualificado como sendo um « burro «  por falar ou escrever deformadamente a língua de Camoes, ganhou complexo de expressar livremente. Consequentemente o português perdeu terreno no meio popular na nossa terra. 

No Senegal, segundo algumas estatísticas, apontam actualmente a existência de mais de 80 mil cidadãos daquele país, sem dúvida com sotaque Wolof que falam e escrevem o português. Um país que não foi colonizado pelo Portugal é muito significativo comparativamente com a Guiné-Bissau. Neste ponto de vista, 
julgo que os intelectuais/praceiros guineenses devem abandonar o Barco de claque da pronúncia dos grupos ou étnicos ou simples erros ortográficos. 

Por outro lado encorajar e contribuir junto a nossa população para ultrapassar todas as  barreiras que conduzem complexos de expressar oralmente em português. Sera bastante positivo que cada cidadão exprima livremente em função da sua origem etnológica, mesmo permutando o G por Z, L por C, ou como os árabes que mudam P por B, etc. 

Esses factores não devem de forma alguma constituir uma escala para classificar o nível intelectual ou valor social do indivíduo. 
Feliz Natal.
Júlio Bade

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