sexta-feira, 10 de abril de 2020

E PRECISO SERVIR PARA LIDERAR.

Por: yanick Aerton

O homem que goza das suas completas faculdades mentais e físicas espera sempre do seu acto um reconhecimento, a tese contrária é aquilo que em Francês se chama de “metre lês poudres aux yeux”, o que é nada mais, nada menos, do que tentar enganar o próximo.

O grande manu Doka ao longo desses anos tem sido coerente com ele mesmo e as suas acções têm-se orientado sempre no sentido de se colocar ao lado do injustiçado ou vitima, como é o caso do Ba di Povo (Braima Camara, vulgo Ba Quecuto), em relação a quem até hoje se mantém fiel e enaltece as qualidades de líder, de humanista e de uma generosidade indescritível. 

Manu Doka chorou, sofreu e sorriu com o Ba Quecuto, como El Comandante Fidel y su compañero el Che, tendo com este vencido todos os obstáculos erguidos na sua trajectória até chegarem ao ponto em que chegaram, contra ventos e marés. 

Sempre com aquela fé de homem de Deus que o caracteriza, o Ba, na companhia do seu Hermano manu Doka, conseguiu colocar no Palácio da República um candidato presidencial que era desprezado pelos; djintons,;; e elevar em tempo record, menos de 10 meses, um movimento politico que saiu do nada para a segunda forca politica na Guiné-Bissau. 

O lugar para o qual o manu Doka foi nomeado, Director Geral do Gabinete dos Direitos do Autor, através Despacho nº.05/SEC/2020 de 6 de Abril, pelo Secretário de Estado da Cultura, Dr. Francelino Cunha, é um reconhecimento mínimo do engajamento e da determinação na luta pela mudança, percurso durante o qual este valoroso combatente sofreu todas as humilhações rapto na calada da noite até a tentativas de assassinato. 

É o reconhecimento possível numa conjuntura como esta que estamos a atravessar, em que as forças do Eixo do Mal estão a fazer tudo para inviabilizar a presidência do General Presidente e do governo que nomeou para resgatar aqueles valores que fizeram da Guiné outrora uma referência no contexto africano, valores da unidade, fraternidade, da dignidade, da solidariedade e da seriedade.

Se merece ou não, essa questão não se coloca, a questão que se pode provavelmente colocar é se não merecia mais? 

Mas, para o manu Doka, o mais importante não é ser colocado neste ou naquele lugar, mas sim, ver a alegria na cara do seu povo e assistir à concretização daquilo que é o sonho de todos os bons filhos deste país – o desenvolvimento da Guiné-Bissau. 

Aliás, se o manu Doka fosse posto perante duas escolhas: a nomeação para um cargo público, onde só vai encontrar aborrecimentos e receber um mísero salário ou o financiamento de um projecto com efeito multiplicador, como por exemplo, um estúdio de gravação da última geração, de certeza que o manu Doka escolheria a segunda opção.

O manu Doka é um homem de acção, um todo-terreno, um fighter, por isso confiná-lo entre quatro paredes é simplesmente subutilizar as suas capacidades. Mas como o poder assim quis, na qualidade de Freedom Fighters que tudo demos para encostar o Eixo do Mal à parede, não podemos senão congratularmo-nos e desejar boa sorte ao Hermano, no desempenho do cargo para que acaba de ser nomeado. 

Pa allah cubriu cu si manta sagrado manu doka!
PEACE AND LOVE!

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