terça-feira, 21 de setembro de 2021

Se o governo guineense investisse no sector de saúde a metade do dinheiro que (alegadamente) gasta com as forças de defesa e segurança -- sem que isso contrariasse ao necessário papel dessas forças em regimes democráticos -- a Guiné-Bissau já teria um diferente sistema de saúde nacional. O mesmo diz-se em relação à educação. 

Consequentemente, o país obteria uma maior estabilidade social e um capital humano mais adequado aos presentes desafios de desenvolvimento. 

Contudo, a acção do actual governo em dívida aos médicos em greve -- muito para além de ser entendida como uma chantagem e coação -- deveria ser conduzida com uma maior responsabilidade e em base dos compromissos assumidos com os profissionais da área e assim com a saúde do povo guineense. 


--Umaro Djau

22 de Setembro de 2021

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