terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Pan ngana kim? Comparar o incomparável.
Por: mago yanick aerton

A propósito da anulação das eleições do Malawi de 21 de Maio de 2019 pela Suprema Corte daquele país da Africa Austral, publicada no blog do Eixo do Mal, para desesperadamente tentar influenciar os juízes conselheiros do STJ, eis algumas considerações: 

O Presidente Peter Mutharika, de 78 anos, concorria para o seu segundo mandato de 5 anos, contra os candidatos de uma oposição bem organizada, com dois pesos pesados na linha da frente, os candidatos Lazarus Chakwera, do partido Malawi Congress Party (Partido do Congresso do Malawi) e Saulos Chilima, um jovem de 46 e Chairman do United Transformation Movement (Movimento Unido para a Transformação).

Os resultados finais deram a vitória ao Presidente-candidato Peter Mutharika com 38,6%, Lazarus Chakwera 35,4% e Saulos Chilima 20.2%.

Devido às monumentais fraudes cometidas pelo governo que controla a CNE, eleições que não foram consideradas pela observação local e internacional, livres, justas e muito menos transparentes, os dois candidatos que ficaram em segundo e terceiro lugares interpuseram um recurso para contestar os resultados.
Uma das provas da fraude é a tentativa de corromper os juízes da Corte Suprema, operação comandada por um poderoso banqueiro local, que tentava aliciar os juízes conselheiros, mas que foi desmarcado e preso, encontrando-se neste momento na prisão a cumprir a sua pena, por crime eleitoral.
Se a nossa justiça funcionasse, duas altas figuras do país, já estariam nas mesmíssimas condições, por tentativa de corrupção ao presidente da CNE (conversa gravada e trazida em áudio a publico), e distribuição de dinheiro e géneros alimentares na Província Leste do país (Bafatá e Gabu), nos últimos dias da campanha eleitoral.

A lei magna do Malawi estabelece que é eleito o candidato que obtiver 50% dos votos validamente expressos, o que não foi o caso porque só se contabilizaram 25% dos votos e a CNE declarou vencedor o Presidente-candidato Peter Mutharika.

As eleições na Guiné-Bissau foram declaradas livres, justas e transparentes e todos os que estiveram no terreno e acompanharam a votação foram testemunhas da vergonhosa derrota do candidato do PAIGC, nas urnas.
Só as mentes doentes podem ter esse raciocínio em como a oposição teria cometido fraudes, uma oposição que não tinha a máquina sob o seu controlo. 
Incrível!

No Malawi, existem fortes para anular as eleições, porque as provas foram mais do que evidentes e a prisão do poderosíssimo bancário e um exemplo.

Mas esta história vai terminar hoje, e é uma perda de tempo e de energia pensar que podem continuar a enganar aqueles que erradamente consideram de “butuntumas”, porque esses mon ke panha ika pé 
Bo maina bo! Já era!

BO NA NGANA POVO!
BO NA NGANA POVO!
Estamos aqui my niggas!

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