A República da Guiné-Bissau: A Encruzilhada entre a Democracia e a Desagregação como Estado do Concerto das Nações.
Por Anaximandro Anaxímenes
“A Líbia é um caos, em parte, mantido por interesses externos e, os que começou com a intervenção para desalojar Kadhafi, que a União Africana advertiu não poderia ter sido levada a cabo da forma que os países ocidentais impuseram. Agora, temos de lidar com as consequências”, denunciou, para acrescentar que “acabar com as armas em África é um imperativo e não podemos desistir”.
By Mr. Carlos LOPES, nosso ilustre compatriota e Manjaco de Canchungo, co-cidadão do Engenheiro Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, que continua a sua trajetória de terra queimada na Pátria de Amílcar Lopes Cabral, em que não deixa migalhas, mesmo aos amigos que pululam ao seu redor, na mesa dos abutres do PAIGC, que delapidaram o Pais durante 46 anos de morte, sangue e sofrimento e martírio.
Levamos a cabo umas eleições consideradas exemplares em Africa, em que, devido ao nosso sistema eleitoral, qualquer fraude é mínima. O Legislador, em 1994, limitou o poder de intervenção do STJ, prevendo querelas infindáveis e estéreis como agora. O Legislador concentrou todo o mecanismo de organização, gestão e validação de todo o processo eleitoral na Comissão Nacional de Eleições (CNE). Ao STJ não foi reservado poder algum de impugnação ou anulação.
Se quisermos manter a unicidade da Guiné-Bissau, vamos continuar a viver com esta Lei Eleitoral, que já resistiu ao teste do tempo, reiteradas vezes, não obstante as inúmeras investidas do PAIGC, quando as coisas lhe são desfavoráveis.
Ora, não obstante o nosso Continente estar a ribalta mundial pelas piores razões, este Engenheiro da cidade de Odessa, na Ucrânia, continua a insistir que “tudo isto aqui na Guine é meu”. Ou o DSP ou então a Guine desaparece do Mapa Mundi.
Que tamanha arrogância e falta gritante de um Senso Comum. O Senso Comum é o que estabelece a fronteira entre o cidadão comum e o cidadão politico: a barreira fatídica do senso comum.
O DSP perdeu qualquer noção de Estado e de Estadista. Trata a Guine como o quintal da família Pereira.
Foram doze candidatos declarados e aprovados pelo STJ. Doze concorrentes, sendo que dois chegam a reta final. Um, o General Umaro Cissoko Embalo, sai como vencedor folgado destas eleições presidências, organizadas e financiadas pela comunidade das Nações Unidas de que a Guine faz parte. Finalmente e sem cara de vergonha, o DSP do PAIGC continua a semear o caos e a desordem por todo o lado, com desinformações, inuendos e mentiras de mau gosto, na vã tentativa de ganhar tempo para continuar a delapidar o tesouro publico guineense na próxima campanha da castanha de caju que se avizinha.
A tática de ganhar tempo para amealhar e transferir para Barcelona, Espanha, onde tem conta de poupança, os parcos milhões que vão sendo roubados através dos nossos comerciantes da castanha de caju. Pois, os milhões que recebeu dos amigos do PAIGC pelo mundo fora, para estas eleições presidenciais, estes já estão depositados em Espanha, por isso ele o DSP perdeu estas eleições, porque desviou toda esta oferta para a sua conta pessoal e quer continuar a desviar, agora que já neutralizou o JOMAV que o incomodava.
Funciona agora com um Governo fantoche do Aristides Gomes, o Pablo Escobar do PAIGC, chefe de um Governo demitido, legalmente, e que não existe porque ilegal, sem a fiscalização de uma ANP amordaçada e submetida, dirigida por um individuo com um problema serio de identidade étnica, ética e cultural, com o serio risco de levar a Guiné-Bissau ao abismo anunciado do Estado Falhado, dirigido pelo narcotráfico, com riscos do aparecimento de mais BOKO HARAMS, e outra frentes de libertação nacionais que proliferam na Líbia e um pouco pela Africa. Enfim, uma guerra inter-étnica fratricida, onde 80% dos Muçulmanos vão para uma investida contra 15% de Animistas, o que pode adiar a curto prazo e, no longo prazo, inviabilizar o Estado da Guiné-Bissau tal como o conhecemos neste momento, devido a ganãncia e falta de escrúpulos de um punhado de políticos superambiciosos e desnorteados do PAIGC.
O Bokom Haram não apareceu ao acaso, na Nigéria. Foi o produto de uma política deliberada de longos de intolerância com relação a maioria muçulmana do norte da Nigéria, o que numa primeira fase, levou a que a alternância do poder entre o norte Muçulmano e o Sul Animista-Cristão, fosse inscrito na Constituição da Republica Federal. O resultado da intolerância política e opressão contra outras franjas étnicas da população. Alguns políticos guineenses do PAIGC com o aventureiro DSP á cabeça, estão a ensaiar as ementas que fizeram desagregar outros países.
A ver vamos…porque todo o mundo reconhece que o DSP foi derrotado, escrupulosamente, nestas eleições democráticas, e o empossamento do presidente vencedor seria o único caminho para a salvação da Guiné-Bissau.
Ao DSP, ou aguarda mais cinco anos, ou então que se candidate as próximas eleições presidenciais da Republica Portuguesa, seguramente, contra o Marcelo Rebelo de Sousa, uma vez que detém, também, a nacionalidade portuguesa, há cerca de três anos, que em principio e conforme ordena a Lei Eleitoral da Guiné-Bissau, deveria ter declarado ao STJ da Guiné-Bissau, aquando da apresentação da sua candidatura ao STJ. Nesta altura, o STJ poderia ordenar a suspensão da nacionalidade portuguesa do candidato. Mas, fraudulentamente, como aliás nos habituou na Republica das Bananas da Guiné-Bissau o líder infantil do PAIGC, recebe ainda a bênção de mais um pedido de impugnação. O primeiro foi indeferido porque a Causa não Tem Mérito.
Coisas nossas e bem nossas parafraseando o malogrado amigo meu Jorge Ampa.
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