SANAKUYA
Este conceito pode ser literalmente traduzido no nosso crioulo como PRIMUNDADI. Mas o caricato é aplicação deste conceito cultural nas sociedades Pullar/fulas e Malinkes/Mandingas.
Os apelidos das pessoas é a fórmula da aplicação de Sanakuya.
Os Sanakus ou sejam primos gozam de uma liberdade total de brincarem entre se.
O grande valor de Sanakuya é criar facilmente um relacionamento afetivo entre indivíduos que nunca viveram juntos ou se conheceram, simplesmente porque os seus apelidos alinham na formula de Sanakus.
Por ex. os Baldes são Sanakus (primos )dos Djalos, os Camaras são Sanakus dos Fatis, os Djaus são Sanakus dos Embalos, assim como os Embalos são Sanakus dos Sanés, etc... etc...
A liberdade de brincadeira entre os Sanakus transcende as fronteiras geográficas, por ex. Um Djalo de Cote Ivoire chega à Bissau encontra com um Balde sem nunca terem convivido, só por saber que o sujeito é Balde, pode livremente lhe dizer vocês os Baldes são todos ladroes do gado, o que não passa de uma brincadeira ou dizer ao Balde que o mesmo Djalo nunca conheceu, os Baldes são escravos dos Djalos.
Mesmo comportamento podemos observar entre os apelidos Djaus e os Embalos ou entre os Fatis e Camaras, assim como todos os que se consideram Sanakus.
Estas brincadeiras entre indivíduos que nunca conviveram tem um valor humano nas sociedades africanas porque é uma fórmula fácil de aproximação e de criação de afetividade. Isso não tem absolutamente nada de tribalismo ou de desprezo.
Mas uma simples brincadeira.
Este conceito pode ser literalmente traduzido no nosso crioulo como PRIMUNDADI. Mas o caricato é aplicação deste conceito cultural nas sociedades Pullar/fulas e Malinkes/Mandingas.
Os apelidos das pessoas é a fórmula da aplicação de Sanakuya.
Os Sanakus ou sejam primos gozam de uma liberdade total de brincarem entre se.
O grande valor de Sanakuya é criar facilmente um relacionamento afetivo entre indivíduos que nunca viveram juntos ou se conheceram, simplesmente porque os seus apelidos alinham na formula de Sanakus.
Por ex. os Baldes são Sanakus (primos )dos Djalos, os Camaras são Sanakus dos Fatis, os Djaus são Sanakus dos Embalos, assim como os Embalos são Sanakus dos Sanés, etc... etc...
A liberdade de brincadeira entre os Sanakus transcende as fronteiras geográficas, por ex. Um Djalo de Cote Ivoire chega à Bissau encontra com um Balde sem nunca terem convivido, só por saber que o sujeito é Balde, pode livremente lhe dizer vocês os Baldes são todos ladroes do gado, o que não passa de uma brincadeira ou dizer ao Balde que o mesmo Djalo nunca conheceu, os Baldes são escravos dos Djalos.
Mesmo comportamento podemos observar entre os apelidos Djaus e os Embalos ou entre os Fatis e Camaras, assim como todos os que se consideram Sanakus.
Estas brincadeiras entre indivíduos que nunca conviveram tem um valor humano nas sociedades africanas porque é uma fórmula fácil de aproximação e de criação de afetividade. Isso não tem absolutamente nada de tribalismo ou de desprezo.
Mas uma simples brincadeira.
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