terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O VOTO DA RUPTURA E A DEFINITIVA LIBERTAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU

A relação que o carrasco PAIGC estabeleceu nestes últimos 46 anos com a Guiné-Bissau, muito se assemelha com a relação de um filho carrasco que controla uma mãe viúva e submissa, fazendo com que ela esteja completamente dependente dele, não lhe permitindo desenvolver autonomia, impedindo inclusive outros filhos de se aproximarem da mãe, porque podem perigar a segurança do seu domínio sobre ela!

A dependente mãezinha, vai dando graças a Deus ter um filho que lhe presta ajuda... E vai dizendo, “se não fosse esse filho, não sei o que seria de mim”, sem se aperceber dos interesses que leva o filho a querer controlar completamente a sua vida e a desgraça pela qual está a conduzir-lhe esse filho carrasco!
Quando a mãe submissa se apercebe de alguns abusos do filho carrasco e começa a querer rebelar-se, este tenta agradá-la, mudando temporariamente de comportamento, mas acaba sempre por regressar aos seus velhos hábitos de carrasco... 

Se, aparecer um outro filho adulto independente, com potencialidades e vontade de, pelo menos, libertar a mãe desse calvário, o filho carrasco começa a criar todos os tipos de fantasmas na cabeça da escrava mãe, sobre o potencial libertador, colocando múltiplos rótulos e defeitos nesse filho! Ou é ignorante, ou é gentio, ou é ladrão, ou é incompetente, ou é tribalista, ou é animista de uma região do interior do país (por ex. Calequisse), ou é radical islâmico, ou até apenas quer dominar e explorar a mãe, etc, etc, etc.

O filho carrasco manipula, de uma determinada forma, a consciência dessa frágil e submissa mãe, que ela fica com o medo de romper com a prisão em que está submetida e aventurar-se para um futuro desconhecido, continuando dessa forma a acomodar-se na sua miséria diária que já conhece e suporta, pese embora com alguma dor! 
O que essa pobre mãe não sabe é que a liberdade se conquista com o primeiro passo, mesmo que seja no escuro! 

É depois mais fácil libertar-se de um filho, mesmo que tenha todos esses adjectivos negativos que lhe disseram, do que daquele filho carrasco que a domina há 46 anos e já tem montado o seu esquema de lhe aprisionar e controlar, tal e qual um polvo com os seus vários tentáculos a segurar as portas e janelas para impedi-la de sair em busca de novos horizontes… 

Esse é o modelo de uma relação que dura 46 anos, entre a mamã Guiné e o amontoado de filhos carrascos e criminosos que nasceram no seu solo, que usurparam o nome da organização criada por outros bravos filhos que haviam libertado a querida mãe do domínio estrangeiro – o PAIGC de Amílcar Cabral.

A mamã Guiné foi tornada refém desses filhos carrascos, que até hoje, só contribuíram para a sua degradação, até o estado miserável em que se encontra! E pior, continuam a querer convencer a todos e mais alguns, de que são melhores filhos e os mais capazes de transformarem a mamã Guiné numa linda e atraente senhora! Isso depois de a terem degradada e de a terem atirada para a lista das mulheres mais pobres do mundo!

Agora, como se não bastasse, querem vender à própria mãe, aos interesses estrangeiros muito empenhados em comprar, apenas e só para engordarem as suas contas bancárias, desprezando por completo a vontade dos outros filhos e a honra da própria mãe. Querem transformar a mamã Guiné numa prostituta em que os interesses estrangeiros venham deleitar-se, a preços baixos que só lhes servirá a eles!

Após alguma reflexão, não tenho como não apelar aos guineenses para exercerem aquilo que denomino O VOTO da RUPTURA.

O VOTO DA RUPTURA, não é nada mais que o voto que efectivamente libertará o país das mãos dos filhos carrascos (o PAIGC). É o voto que todos os guineenses que amam verdadeiramente o seu país e não olham apenas pelos seus interesses individuais e partidárias, deveriam exercer. 

Que o novo candidato, opositor dos filhos carrascos se chame Úmaro, Joaquim, Braima, N’Dafa ou Mustafá, seja Balanta, Fula, Pepel, Mandinga, Beafada, Saraculé ou Padjadinca, pratique a religião católica, muçulmana, budismo, animismo ou outra, é minha opinião que deve ser o candidato a merecer O VOTO DA RUPTURA. Esse voto, mais não é que uma oportunidade de promoção da ruptura com um sistema maléfico, a ruptura com os filhos carrascos que dominaram e controlaram a mama Guiné, conduzindo-a à miséria.

O filho carrasco (PAIGC), nunca teve e nem tem nenhum projecto político que passe pela melhoria da vida da sua mãe e daqueles irmãos que não façam parte do seu esquema de controlo da riqueza que a própria mãe lhes proporciona... Tornou-se num monstro muito pesado para ser suportado pelas riquezas acumuladas pela mãe, já que a maioria deles não cultivou o hábito de ganhar a vida a custa do trabalho e do crescimento profissional. Limitaram-se a viver com a ideia de que a garantia do controlo das finanças da mãe, era suficiente para viverem de forma folgada até o resto das suas vidas! Não se prepararam adequadamente para enfrentar a vida no mercado do trabalho. E então hoje acham que ninguém mais pode ou deve controlar as riquezas da mamã Guiné, a não ser eles, porque sabem mais que ninguém, que se outros filhos tomarem conta da mamã Guiné, não tardariam eles próprios a irem para a miséria. Mesmo aqueles que, em 1980 arrepiaram caminho para Cabo-Verde, a procura de novas identidades, em completa rejeição da mamã Guiné e abrigando-se nas asas do recém-criado PAICV, em vez de se prepararem profissionalmente para o futuro, dormiram debaixo da sombra do elitismo que os apelidos ou alguns laços familiares lhes davam. Hoje, tendo havido efectivamente essa ruptura em Cabo-Verde e o PAICV ter sido arredado do poder, agravou muito as condições de vida desses filhos ingratos da mamã Guiné, gente pouco produtiva, que hoje encontram num líder dos filhos carrascos, a salvação para a vida elitista que sempre tiveram e querem manter, sem nunca terem produzido algo de útil para a Guiné, como para Cabo-Verde, apesar de alguns até se terem licenciados, mas sem capacidade produtiva social que justifique o elitismo que querem manter…

Também há outro fenómeno que me preocupa, que atinge outros filhos da mamã Guiné, que são jovens e adultos iludidos com diplomas de licenciaturas, mas também pouco ou nada produtivos para a sociedade! É o fenómeno que domino de “jovens inconscientes e conformados com cargos públicos”, que encontraram na figura dos primeiros inconscientes que se conformaram com cargos públicos, a fórmula perfeita para a resolução dos seus problemas de vida, tornando-se cada vez mais inconscientes apoiantes dos filhos carrascos, que quais “Nhanherus”, resolveram serem maiores tocadores públicos e gratuitos de músicas de agrado para os ouvidos do líder dos filhos carrascos, para que dessa forma um dia serem reconhecidos entre os filhos carrascos, como um dos maiores inconscientes e merecedores da conformação com algum cargo público.

O VOTO DA RUPTURA É O VOTO NO UMARO SISSOKO EMBALÓ. Mesmo que não tivesse um projeto para o país, como afirmam alguns filhos carrascos, só o facto de conseguir essa ruptura, corresponderia à libertação da mamã Guiné do domínio dos filhos carrascos e a retirada do peso económico que significa o sustento de todos esses improdutivos filhos carrascos…

PROVOQUEMOS A RUPTURA. VOTEMOS NO CANDIDATO UMARO SISSOKO EMBALÓ, CONTRA OS FILHOS CARRASCOS, CONTRA OS FILHOS INGRATOS ELITISTAS COM AMBIÇÃO DE RETORNO E CONTRA OS INCONSCIENTES E CONFORMADOS COM CARGOS PÚBLICOS.

BY: Jorge Herbert.

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