Pétrole, Pétrole, Cantiga de Actualidade
Em Junho 2011, usamos exactamente esta plataforma sub-submersível denominada « Maersk Discoverer » para a execução do furo da prospeção petrolífera, KORA, na parte norte do antigo bloco Cheval Marin, Prospecto Cheval Norte das Águas Ultra Profundas na Zona da Exploração Marítima Conjunta entre a Guiné Bissau e o Senegal, com as seguintes características:
a) Profundidade da Água, do superfície do Oceano até ao solo; 2730 m ( ultrapassando mais de Mil vezes profundidade de uma Piscina).
b) Objectivo, atingir e descortinar toda a geologia num horizonte minimo de 2000 metros de perfuração a partir da parte superior do solo do Oceano, localizado à 2730m debaixo das Águas.
Esta complexa operação foi dirigida pela Sociedade Petrolífera Australiana, Ophir/Energy, (Operadora), com a comparticipação da Companhia Americana Nobel Energy e a FAR da Australia, ainda com a assistência como observadores as sociedades nacionais PETROGUIN e PETROSEN. A operação durou 35 dias.
Resultado; Furo SECO, negativo no ponto de vista económico.
Entretanto foi o primeiro furo realizado nas Águas Ultra profundas da Bacia Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Bissau e Conakry (MSGBC). Embora sem valor económico e comercial, KORA permitiu melhor conhecimento da configuração geológica da parte profunda e ultra profunda da Bacia Sedimentar MSGBC, cuja interpretação acabou por conduzir todas as descobertas actuais do Petróleo e Gaz observadas a partir de 2014, no Off Shore profundo e Ultra profundo do Senegal e sul da Mauritânia. Mas lamentavelmente desde 2011 até presente data nenhum furo foi realizado na Zona da Exploração Conjunta, assim como no Off Shore da Guiné Bissau. Não obstante existência no passado de Projectos extremamente ambiciosos nesta matéria preconizados na área da jurisdição da AGC que inicialmente foram defendidos pela Companhia Austráliana Woodside e posteriormente pelos chineses de CNOOC em associação com a Canadiana Nexten mas até hoje não se concretizou, dado que até agora a Guine Bissau e o Senegal não concluíram as negociações que visam a renovação do Acordo de 1993, afim de redefinir novas modalidades da gestão e cooperação na área da Exploração Marítima Conjunta entre os dois Estados.
Entretanto nos últimos tempos, por razões políticas ou confundir a opinião pública tem se falado em todas as direções dos ventos, Petróleo, Petróleo, Petróleo da Guiné Bissau a ser roubado pelo Senegal. Ainda o mais grave alguns « vocalistas » deste « slogan» afirmam categoricamente que o maior volume dos hidrocarbonetos encontra se concentrado no espaço geográfico do território marítimo da Guiné Bissau, outros até alegam existência de negociatas do Petróleo. Curiosamente é de perguntar os que protagonizam estas teorias o seguinte;
a) Em que Campo ou Bloco foi descoberto os hidrocarbonetos que alegam a sua presença?
b) O nome do furos ou nomes dos furos em que foram observadas as descobertas?
c) A Compahia ou Companhias que participaram na operação que conduziu a descoberta ou descobertas do Petróleo cujo maior volume encontra se acumulado no território marítimo da Guiné Bissau?
d) Nome ou nomes dos Prospectos onde se verificaram as descobertas?
Na ausência de respostas concretas as questões acima colocadas, fica evidente que todas as teorias desenvolvidas nesta matéria sobretudo nos últimos tempos não passam de meras especulações. Noticia FALSAS; FAKE NEWS.
Estes boatos estão a contribuir para envenenar o bom relacionamento fraternal com o nosso vizinho do Senegal. Induzindo sentimento que os nossos recursos estão a ser pilhados por aquele paìs.
Embora não estou por tecnicamente em causa, isso bem sabem aqueles que estão familiarizados com a configuração das estruturas geológicas principalmente na zona da exploração conjunta entre o Senegal e a Guiné Bissau que através da sísmica tridimensional ilustra prospectos de imenso potencial em Hidrocarbonetos sobretudo ao sul do Azimute 240 graus.
"Mà gora Pétrole tem toki ina furtadu, anoos ki passa manga di anos na buscal no ka odjal te gos. Talvez és Djambakusses na bin mostanu el. Certo que ate Exxon Mobil na gostaba di kunsi és Djambakusses....
In ka misti feri ninguém ma problema di no terra, no tenne gintis ki ta papia kussa ki é ka sibbi é ta bin tenta fassi kussas ki é ka pudi. El ku manda terra sta manera ki sta.... »
JBALDE
Em Junho 2011, usamos exactamente esta plataforma sub-submersível denominada « Maersk Discoverer » para a execução do furo da prospeção petrolífera, KORA, na parte norte do antigo bloco Cheval Marin, Prospecto Cheval Norte das Águas Ultra Profundas na Zona da Exploração Marítima Conjunta entre a Guiné Bissau e o Senegal, com as seguintes características:
a) Profundidade da Água, do superfície do Oceano até ao solo; 2730 m ( ultrapassando mais de Mil vezes profundidade de uma Piscina).
b) Objectivo, atingir e descortinar toda a geologia num horizonte minimo de 2000 metros de perfuração a partir da parte superior do solo do Oceano, localizado à 2730m debaixo das Águas.
Esta complexa operação foi dirigida pela Sociedade Petrolífera Australiana, Ophir/Energy, (Operadora), com a comparticipação da Companhia Americana Nobel Energy e a FAR da Australia, ainda com a assistência como observadores as sociedades nacionais PETROGUIN e PETROSEN. A operação durou 35 dias.
Resultado; Furo SECO, negativo no ponto de vista económico.
Entretanto foi o primeiro furo realizado nas Águas Ultra profundas da Bacia Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Bissau e Conakry (MSGBC). Embora sem valor económico e comercial, KORA permitiu melhor conhecimento da configuração geológica da parte profunda e ultra profunda da Bacia Sedimentar MSGBC, cuja interpretação acabou por conduzir todas as descobertas actuais do Petróleo e Gaz observadas a partir de 2014, no Off Shore profundo e Ultra profundo do Senegal e sul da Mauritânia. Mas lamentavelmente desde 2011 até presente data nenhum furo foi realizado na Zona da Exploração Conjunta, assim como no Off Shore da Guiné Bissau. Não obstante existência no passado de Projectos extremamente ambiciosos nesta matéria preconizados na área da jurisdição da AGC que inicialmente foram defendidos pela Companhia Austráliana Woodside e posteriormente pelos chineses de CNOOC em associação com a Canadiana Nexten mas até hoje não se concretizou, dado que até agora a Guine Bissau e o Senegal não concluíram as negociações que visam a renovação do Acordo de 1993, afim de redefinir novas modalidades da gestão e cooperação na área da Exploração Marítima Conjunta entre os dois Estados.
Entretanto nos últimos tempos, por razões políticas ou confundir a opinião pública tem se falado em todas as direções dos ventos, Petróleo, Petróleo, Petróleo da Guiné Bissau a ser roubado pelo Senegal. Ainda o mais grave alguns « vocalistas » deste « slogan» afirmam categoricamente que o maior volume dos hidrocarbonetos encontra se concentrado no espaço geográfico do território marítimo da Guiné Bissau, outros até alegam existência de negociatas do Petróleo. Curiosamente é de perguntar os que protagonizam estas teorias o seguinte;
a) Em que Campo ou Bloco foi descoberto os hidrocarbonetos que alegam a sua presença?
b) O nome do furos ou nomes dos furos em que foram observadas as descobertas?
c) A Compahia ou Companhias que participaram na operação que conduziu a descoberta ou descobertas do Petróleo cujo maior volume encontra se acumulado no território marítimo da Guiné Bissau?
d) Nome ou nomes dos Prospectos onde se verificaram as descobertas?
Na ausência de respostas concretas as questões acima colocadas, fica evidente que todas as teorias desenvolvidas nesta matéria sobretudo nos últimos tempos não passam de meras especulações. Noticia FALSAS; FAKE NEWS.
Estes boatos estão a contribuir para envenenar o bom relacionamento fraternal com o nosso vizinho do Senegal. Induzindo sentimento que os nossos recursos estão a ser pilhados por aquele paìs.
Embora não estou por tecnicamente em causa, isso bem sabem aqueles que estão familiarizados com a configuração das estruturas geológicas principalmente na zona da exploração conjunta entre o Senegal e a Guiné Bissau que através da sísmica tridimensional ilustra prospectos de imenso potencial em Hidrocarbonetos sobretudo ao sul do Azimute 240 graus.
"Mà gora Pétrole tem toki ina furtadu, anoos ki passa manga di anos na buscal no ka odjal te gos. Talvez és Djambakusses na bin mostanu el. Certo que ate Exxon Mobil na gostaba di kunsi és Djambakusses....
In ka misti feri ninguém ma problema di no terra, no tenne gintis ki ta papia kussa ki é ka sibbi é ta bin tenta fassi kussas ki é ka pudi. El ku manda terra sta manera ki sta.... »
JBALDE
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