Os partidos políticos com assento parlamentar MADEM-G15, PRS e APU-PDGB, a representação dos candidatos Carlos Gomes Júnior, Úmaro Sissoco Embaló e José Mário Vaz exprimem a sua profunda estranheza e indignação com os termos do comunicado da missão do Comité Ministerial da CEDEAO, emitido no fim da sua missão no dia 9 de Setembro de 2019. Com efeito, o comunicado da referida missão, ao invés de tratar assuntos cruciais que permitam assegurar a transparência e a credibilidade do processo eleitoral para as eleições presidenciais, preocupou-se mais em manter o statuo quo vigente a fim permitir que as estruturas montadas pelo governo ((Secretaria de Estado da Gestão Eleitoral) levassem a cabo o seu plano de fraude eleitoral e a consequente vitória do candidato do PAIGC nas presidenciais de 24 de Novembro próximo. A missão do Comité Ministerial, que não é nada mais do que um nível de seguimento, e não um órgão de decisão, instituido pelos Acordos de Conakry e o roteiro de Lomé, aborda a questão da contonuidade do actual, como se fosse um assunto que lhe foi colocado e que como este Governo resultasse de uma decisão da CEDEAO, e não de um acordo entre partidos que constituiram uma maioria parlamentar da qual emana o Governo. Refira-se que, em nenhum momento 55a Conferência decidiu que este exevutivo deveria ir até as eleições, porque os Chefes de Estado e de Governo estão cientes de qualquer Governo após as eleições legislativas de 10 de Março último é um Governo de Legislatura e, em consequência de emanação parlamentar. Os actores políticos assinantes deste comunicado lamentam profundamente a falta de firmeza da missão ministerial da CEDEAO em analisar, como prometido há quase um mês e meio, as propostas concretas apresentadas à CEDEAO sobre a instituição de um plataforma de orientação e supervisão do processo eleitoral (POSPE) com termos de referência claramente definidos, bem as propostas de renovação dos membros das Comissões Regionais das Eleições, presididas há mais de 20 anos pelo PAIGC; Finalmente, os partidos políticos e candidatos abaixo indicados manifestam a sua estranheza, pelo facto de, até agora, o comunicado refere-se a interpelação do Governo para clarificar as competências da Secretaria de Estado da Gestão Eleitoral, quando o Presidente da Comissão tinha prometido fazê- lo desde a sua missão de 28 de Julho último.
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