GUINE-BISSAU UM PAÍS RICO EM
RECURSOS MINERAIS, NATURAIS E HUMANOS, MAS O POVO GUINEENSE CONTINUA NA EXTREMA
POBREZA!
Dr. SANCUM CAMARÁ
Acorda. Acordem o povo guineense!
Prezados
concidadãos, a história deve-nos permitir conhecer o passado, viabilizar os
fatores para compreender o presente e dar-nos as condições essenciais para
perspetivar o futuro, com menor margem de erro possível.
O maior problema
dos jovens guineenses, é que os políticos ignorantes e fanáticos, estão muito
seguros de si mesmos e os inteligentes estão cheios de DÚVIDAS.
Estes sabem
tudo, e alimentam o seu senso de superioridade intelectual, perdendo toda as
oportunidades de ampliar os conhecimentos.
Ficam reduzidos
a um sistema de crenças, que assumem como verdades absolutas e recusam-se a
valorizar outras ideias que não combinem com as suas, razão pela qual existe esta
guerra de palavras nas redes sociais.
Para mim, esta
intimidação intelectual, não passa de uma máscara para esconder uma profunda
insegurança pessoal.
Não se deixem
enganar outra vez, pensem na mudança, pensem num sonho possível, pensem no
bem-estar e futuro dos nossos filhos, pensem no desenvolvimento do nosso país,
não pensem nos dinheiros desviados pelos nossos governantes.
O PAIGC quer
aumentar as assimetrias e as discriminações, acentuando o desnível entre os
guineenses que nunca mais encontrarão o equilíbrio sócio-económico almejado por
todos e para todos.
O nosso problema
tem sido o regime político desde a independência. Tivemos a transição da era de
conflito para a era de paz – uma transição concluída –, e há uma outra
transição que não está concluída... A transição de um Estado credível,
independente e único, para a democracia.
Na Guiné-Bissau
não tivemos alternância. Nem tivemos mudança. É o mesmo partido (PAIGC), com os
mesmos vícios, com as mesmas práticas, e os mesmos atores.
Precisamos de
melhorar a qualidade da governação, precisamos de fazer a verdadeira luta
contra a corrupção, em duas dimensões: virada para o futuro e acabando com a
impunidade do passado.
Até agora o PAIGC
não demonstrou sensibilidade para quaisquer consensos, com o resto da sociedade
guineense. Neste sentido, entre outras formas de luta, sugiro que, a “rua” deve
ser o espaço ideal para mostrar o desagrado contra o PAIGC. Temos de mobilizar
todo o nosso potencial de ação para esse efeito.
O PAIGC é uma
força política que passa o seu tempo a tentar transformar os intelectuais,
sinceramente esse partido não tem noção do estado democrático.
É lamentável,
que numa organização que representa a esperança de milhares de guineenses, haja
colegas cuja postura é caracterizada pela mentira, a calúnia e a maldade.
O PAIGC sente-se
inseguro por causa da força do MADEM G15, desta vez é para mudar, o PAIGC tem
que ir para a oposição, para aprender a respeitar o povo e como se deve
governar um país com a dimensão da Guiné-Bissau.
No entanto, na
minha opinião, para que a mudança ocorra verdadeiramente, o país vai ter de contar
com uma nova geração de líderes, livres de medos antigos e preparada para
desafiar o poder instalado.
A todos os
militantes e simpatizantes do MADEM G15, e outras forças da oposição, recomendo
vigilância, serenidade e muita firmeza, assim vamos ser a voz dos sem voz e
defensores dos mais desfavorecidos.
Se olharmos os
países vizinhos em termos de desenvolvimento, só me faz sentir vergonha, nem
sei exatamente como a descrever.
Privilegiaram
e promoveram os seus filhos, amigos, comadres e familiares, como se fossem
donos deste pedaço de terra. Aquela
formação partidária é como um clube de feiticeiros, uma panela de interesses.
Desta vez o
PAIGC vai saber que o povo Guineense não é um povo alienado, fácil de
controlar. Terão de pagar e ser responsabilizados, por aquilo que fizeram (ou
não fizeram!).
O País é ainda povoado maioritariamente por pessoas com muito
baixa literacia, e até nos que têm uma alguma literacia, a sua qualidade é
ainda de um nível básico. Estas são realidades concretas nossas, e temos de as
dotar de políticas concretas, o que também nos leva a construir um plano
ideológico realista.
As do PAIGC, já se revelaram ineficientes para além de
serem o agudizador da pobreza extrema das populações, das injustiças, da falta
de direitos e liberdades etc., isto enquanto os seus dirigentes vivem esbanjando
dinheiro do estado, com os seus amigos e apaniguados.
Os dirigentes de hoje não tiveram uma visão com base nas
dimensões individuais e coletivas, para “Realizar uma Guiné positiva”.
“Na vida nem tudo
acontece como queremos, quando queremos!”, mas recuperando a máxima segundo a
qual: “A Humanidade deve o progresso àqueles que discordaram sempre, não
aqueles que sempre disseram Sim”. Sim. É preciso fazer valer a diferença,
questionar sempre o “porquê?”.
Ao mesmo tempo que enaltece a necessidade de se observarem
os valores do Patriotismo, da Dignidade Humana e do Sentido do Bem-comum, ora
inexistentes no seio de quem governa, de quem manda.
O Jovem tem de ser resoluto, tem de ousar sonhar sempre:
“Um jovem que não sonha, perdeu grande parte da sua humanidade”.
É preciso lutar todos os dias pelas necessidades
primárias, contra a exclusão, contra a repressão e contra a discriminação.
Depois de acabar com o conceito de “Discriminação Geográfica
Positiva”, como um dos caminhos para a estabilidade e unidade nacionais,
lamento o facto de até aqui não haver Democracia na Guiné. Para que a Democracia
seja efetiva pressupõe-se: 1 – Liberdade; 2 – Eleições Livres, Justas e isentas;
3 – Livre Circulação de Ideias na Comunicação Social; 4 – Justiça independente;
5 – Órgãos de Defesa e Segurança Pública regulados; 6 – Separação de Poderes
(Executivo e Tribunais), que hoje parece tudo ao serviço do PAIGC.
Na prática corrente, o que se observa é que o Estado cria
propositadamente obstáculos e dificuldades aos cidadãos, ao invés de lhes
resolver os problemas.
“O que fazer para
abrir a visão dos jovens por uma Guiné melhor”? ;
“O que está por detrás do fracasso de muitos jovens”? ;
“O que faltou para se evitar a crise”? ; “O que falhou”? .
Vou destacar a importância dos núcleos nas atividades
partidárias e recomendar que esses núcleos desempenhem um papel fundamental nos
seus bairros e localidades, que foquem as suas ações na mobilização dos
membros para o ingresso na organização, tendo em conta os novos desafios que se
avizinham.
Diante de tanta incompetência, corrupção e falta de
respeito dos dirigentes do PAIGC pelos guineenses, apelo aos Jovens
compatriotas que acham que a política é coisa do "mundo" e que Deus
vai mudar de Governo sem a vossa intervenção patriótica, ou sem o vosso empenho
nas obras, para mudarem a forma de pensar numa Guiné nova, apelo a que nos
ajudem a despertar o povo e a não confiar cegamente no PAIGC, sustentado num poder
déspota, que abandona os seus irmãos duma forma injusta e errada.
Pensando que a nossa pátria é uma propriedade sua.
" A pátria é a argamassa que nos mantém de pé, antes
dos tempos, durante os tempos e na eternidade dos tempos”.
Aliar-se ao PAIGC e pensar que será Solução, estão muito
enganados.
O PAIGC, sempre combateu o Bom senso comum.
O PAIGC foi, é e será sempre um Movimento revanchista!
O PAIGC, é como uma organização de Malfeitores. Sempre
que possível, tenta instalar o Caos Político. Nunca, ajuda com ideias.
O PAIGC só cria Dificuldades ao país e ao povo guineense.
“QUEM NÃO DEVE NÃO TEME”, palavras do nosso carismático líder
Braima Camará (vulgo Baquekuto).
SALIENTOU TAMBÉM QUE QUANDO A ALTERNÂNCIA CHEGAR, O
SOFRIMENTO DO POVO VAI DIMINUIR SIGNIFICATIVAMENTE, PORQUE HAVERÁ MUDANÇA DE
GOVERNANTES E ISSO É BENÉFICO PARA TODOS.
PARA A FRENTE É O CAMINHO! MUDAR PARA MELHOR.
VIVA O MADEM G15
VIVA BRAIMA CAMARA.
Bem haja!
Dr. Sancum Camará
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