domingo, 13 de maio de 2018


Júlio Mamadu Baldé, Secretário-Geral cessante da Agência de Gestão e Partilha da “Zona de Exploração Comum” entre o Senegal e a Guiné-Bissau, diz sentir- se indignado para com a conduta do Presidente Jomav, por este não lhe ter respeitado, porque uma pessoa com o seu estatuto deveria e merecia mais respeito por parte do presidente Jomav e não ser tratado como um delinquente.




Depois uma longa conversa telefonica e durante vários dias entre Julio Mamadu Baldé e Doka Internacional, foi notório a tristeza que vinha na sua vôz pela forma tao menospresivél que foi tratado, quando que o presidente deveria ter a humildade de o comunicar e não vir a saber através das redes sociais.



Julio Baldé diz que irá sempre respeitar o presidente, mas que jamais deixará de expressar a forma errada em como este o tratou.   Julio disse claramente:



“Estou aqui a servir o meu país. Acho que, eticamente, o Presidente da República devia-me avisar da demissão. Fui nomeado pela confiança de dois Chefes de Estado e servi a agência há mais de 17 anos. Não estou a questionar a decisão do Presidente, mas tendo em conta as normas do funcionamento, ele [José Mário Vaz], pelo menos, devia-me avisar. As normas recomendam um pré-aviso de 90 dias para um funcionário internacional”,



Baldé disse que oficialmente o seu mandato vai terminar no próximo ano, ou seja, em fevereiro de 2019, contudo, diz compreender a decisão do Chefe de Estado, que segundo ele, baseia-se nos “compromissos políticos”.

No entanto que esses compromissos jamais o permitem ter a autoridade ou o poder de desrespeitar e humilhar a pessoas como ele e com o seu estatuto tratando-os como um simples instrumento de crianças.

Julio Baldé e Doka Internacional poderão ter um encontro a qualquer momento em Dakar a fim de esclarecer este assunto de uma forma mais profissional e verdadeira.
Julio Baldé garante que não guarda raiva ou rancor para com Jomav, mas de que merecia um pouco mais de consideração e de respeito.
No entanto, como um grande profissional e como homem de estado e com sentido verdadeiro de estadista, diz estar sempre pronto em dar o seu apoio e contributo para a terra que o viu nascer, mas na base de respeito e de consideração, porque o avanço da Guiné Bissau e o entendimento entre os politicos e instituições não se podem continuar a basear na base deste tipo de copmportamento.
Julio Baldé diz que temos que saber dialogar e ser frontais com cada qual e não pisar ao próximo.

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