Júlio Mamadu
Baldé, Secretário-Geral cessante da Agência de Gestão e
Partilha da “Zona de Exploração Comum” entre o Senegal e a Guiné-Bissau,
diz sentir- se indignado para com a conduta do Presidente Jomav, por este não lhe
ter respeitado, porque uma pessoa com o seu estatuto deveria e merecia mais
respeito por parte do presidente Jomav e não ser tratado como um delinquente.
Depois uma longa conversa
telefonica e durante vários dias entre Julio Mamadu Baldé e Doka Internacional,
foi notório a tristeza que vinha na sua vôz pela forma tao menospresivél que
foi tratado, quando que o presidente deveria ter a humildade de o comunicar e não
vir a saber através das redes sociais.
Julio Baldé diz que irá sempre
respeitar o presidente, mas que jamais deixará de expressar a forma errada em
como este o tratou. Julio disse
claramente:
“Estou aqui a servir o meu país. Acho
que, eticamente, o Presidente da República devia-me avisar da demissão. Fui
nomeado pela confiança de dois Chefes de Estado e servi a agência há mais de 17
anos. Não estou a questionar a decisão do Presidente, mas tendo em conta as
normas do funcionamento, ele [José Mário Vaz], pelo menos, devia-me avisar. As
normas recomendam um pré-aviso de 90 dias para um funcionário internacional”,
Baldé disse que oficialmente o seu mandato vai terminar
no próximo ano, ou seja, em fevereiro de 2019, contudo, diz compreender a
decisão do Chefe de Estado, que segundo ele, baseia-se nos “compromissos
políticos”.
No entanto que esses compromissos jamais o permitem ter a autoridade ou o
poder de desrespeitar e humilhar a pessoas como ele e com o seu estatuto tratando-os como um simples instrumento de crianças.
Julio Baldé e Doka Internacional poderão ter um encontro a qualquer momento
em Dakar a fim de esclarecer este assunto de uma forma mais profissional e verdadeira.
Julio Baldé garante que não guarda raiva ou rancor para com Jomav, mas de que merecia um pouco mais de consideração e de respeito.
No entanto, como um grande profissional e como homem de estado e com sentido verdadeiro de estadista, diz estar sempre pronto em dar o seu apoio e contributo para a terra que o viu nascer, mas na base de respeito e de consideração, porque o avanço da Guiné Bissau e o entendimento entre os politicos e instituições não se podem continuar a basear na base deste tipo de copmportamento.
Julio Baldé diz que temos que saber dialogar e ser frontais com cada qual e não pisar ao próximo.
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