2 DE JANEIRO O REGRESSO DO SEU BLOG.
DOKA INTERNACIONAL PREPARA O SEU REGRESSO .
Funcionário dos portos de Bissau e quadro efetivo com aproximadamente 30 anos de funções no mesmo, hoje este homem vive distante dos olhares e do sentimento por parte daqueles que jamais poderiam lhe ter esquecido ou permitissem que fosse ignorado vivendo no esquecimento se assim podermos dizerVirgílio de Medina é um profissional nato na APGB, incansável e sem horas de entrar e de sair do seu trabalho, conhecedor dos equipamentos, humilde e dinâmico. Um grande profissional. A Guiné Bissau não pode avançar e muito acompanhar o progresso mundial quando desprezamos a grandes homens. APGB, precisa de gaz e objetividade, de um DG capaz e conhecedor da coisa.
CARTA DO HIGIDIO FERNANDES PARA UMARO DJAU
Boa Tarde meu ilustre e grande amigo. Daqui da Alemanha estou a seguir as tuas actividades. Posso dizer apenas e agora, que é um mais valia para a cultura política guineense, ter alguém da tua qualidade e dimensão na República da Guiné-Bissau, no terreno. Como tu sabes, eu sou um simpatizante inseparável do PAIGC. Não é segredo para ninguém. Pessoas, amigos ou conhecidos, nunca perdem as afinidades para mim, estando numa outra organização política. Esta é a essência e alicerce da democracia. Como estava a dizer, é um ganho para a Guiné-Bissau, o teu regresso.
Um Guineense reconhecido internacionalmente nos MÉDIAS dos Estados Unidos da América e Canadá, com o peso que tens Umaro Djau a contribuir para criar e melhorar mais e melhor as bases para o desenvolvimento da cultura e parâmetros da democracia, só tenho que dizer: N'djarama!
O meu partido é e será sempre o PAIGC.
Nesta lógica gostaria de expressar aí a "minha utopia": VER O PARTIDO QUE HOJE APOIAS, LADO A LADO COM O PARTIDO DOS LIBERTADORES, O MEU PARTIDO O PAIGC, sem esquecer dos outros partidos democráticos, nos encontros formais e regulares, para consultas e definição de estrategias democráticas, para um desenvolvimento democrático, sócio-económico, jurídico, parlamentar estável e duradouro. Por favor, aceita este meu pedido e sonho. Tenta uma aproximação responsável com o meu PAIGC e alguns partidos políticos Guineenses, para assim podermos sair deste impasse político. As discussões políticas, no contexto democrático, reforça apenas e melhor alicerces da e para democracia. Há que reforçar a cultura de descentralização de poderes, ligadas com estruturas regionais e autárquicas. Tudo à base das eleições e, não por decretos presidenciais. Não há mais espaço na Guiné-Bissau para ABSOLUTISMOS nem para governação em estilo de Monarquia.
Uma outra coisa: Mesmo estando com o estatuto de "ABSOLVIDO", o parlamento, em todo o mundo, ANP, só deixa de ser activo, só quando o novo for eleito de novo. Portanto, a ANP tem ainda muitas margens. Enquanto o novo Parlamento (ANP) saido/a de novas eleições legislativas próximas, não for empossado/a, a ANP tem o dever e o direito de exercer as suas funções, nessa fase de transição.
Os meus votos daqui da Alemanha, para que te deixam trabalhar, sabendo que um gigante da CNN, é sempre "intocável"! Os americanos não brincam, quando alguém/regimes tocarem os seus jornalistas e comentadores. GOD BLESS YOU!
NOVOS METODOS DE EXECUÇÃO E ASSASSINATOS NA GUINÉ BISSAU POR PARTE DE UMARO SISSOKO.
Como se não bastassem os fuzilamentos, torturas e espancamentos até a morte, bombas acionadas a longa distancia, etc. Agora estamos a assistir cobras e serpentes venenosas a serem postas no gabinete de Cipriano Cassama e uma das cobras vistas foi: "BIDA" , precisamente debaixo da sua cadeira pessoal.Morte por picada de uma cobra. Cipriano Cassamá se safou apenas porque Deus estaria do seu lado no qual a empregada de limpeza ao entrar no gabinete e se deparar com aquilo, pôs em alerta máxima todo o recinto da ANP.
A pergunta de todos: COMO FOI POSSIVÉL E LOGO NO ANDAR EM CAUSA E AINDA POR CIMA NO GABINETE DE CIPRIANO CASSAMÁ?
QUEM PODERIA TAMANHA OUSADIA E PORQUE RAZÃO???
Mas o pior ainda estava para vir. O neto de Cipriano Cassama com apenas dois meses de vida, e que vive na zona 7, claro filho de Ricardo Cassamá também foi vitima de ataque de cobra.
Coincidências ou não, o que é certo quando se trata de cobras, deixa muito a desejar.
Averiguar o que se está a passar porque Guiné Bissau se tornou mais perigoso com a ascensão de Sissoko ao poder por vias de arma de fogo.
O NOSSO KUNTA KINTÉ- O HOMEM QUE EVITOU QUE SISSOKO COMETESSE MAIS LOUCURAS E POR ISSO SE TORNOU MAIS ODIADO DO QUE IMAGINAVA POR ALGUÉM QUE ELE AJUDOU A SER PRESIDENTE.
O regresso do grande Guerreiro politico e líder do MADEM G-15 mexe com o poder politico da Guiné Bissau deixando o regime atual em polvorosa.
Braima Camará, vulgo Bá Kekuto que durante ou quase 1 ano
aproximadamente esteve fora da vida politica e do seu país e quem sabe que se
não foi por opção própria, problemas familiares ou ate mesmo de uma forma
forçosa porque a sua vida poderia estar em perigo devido a liderança de Umaro
Sissoco que de uma forma violenta vai governando o pais sem se preocupar com vidas humanas e o bem estar da população.
O regresso de Braima Camará que está previsto para estes dias promete muita coisa. Mas de uma coisa podemos ter a certeza:
GUINÉ BISSAU VAI PARAR DEVIDO AO REGRESSO DE KUNTA KINTÉ.
O GRITO DA LIBERDADE É MAIS FORTE QUE A FORÇA DITATORIAL.
Com movimentações monetários exorbitantes e ostentação por parte dos nossos governantes e políticos, deixam o povo de rasto. A pobreza no seu mais elevado nível e a corrupção como nunca visto deixa o guineense perplexo.
Sigamos em frente unidos porque um dia derrubaremos as forças malignas.
O regime de Sissoko quer silenciar as vozes mais incómodas, mas isso é a mesma coisa que gastar vela com defunto ruim.
O povo é maltratado, é
ultrajado, é pisado e rasgado, no entanto o regime comandado por Umaro Sissoko quer silenciar aos que desejam a reposição da verdade para que estes nada possam falar mas sim ficar amordaçados.
EXCLUSIVO!!!???!!! 80% desta informação poderá corresponder realidade.
Governo de
iniciativa presidencial ou iniciativa desastrosa?
Ministro de interior-
Edmundo Mendes
Admistraçao territorial-
Abel Gomes da Silva,
Gabriel Gibril
Balde ou Alassan keta
Comercio- Botche
Cande
Economia- Carlos
Casimiro Varela (Cacaio).
Ministro
Finanças- Nbisan Quilin.
Secretario estado
orçamento- Adilson Lopes da Costa.
Obras publicas-
Forbs
Francelino Cunha-
Ministro juventude Cultura e Desporto.
Recursos naturais-
Júlio Balde.
CONTINUAÇÃO E DOKA INTERNACIONAL NA LUTA PELA VERDADE
ASSASSINATO DO
PRESIDENTE NINO VIEIRA
“I FALADU CUMA I CA-TA
MURRI, MÁ NÔ MATAL !”
2ª PARTE.
(RELATÓRIO DO ASSASSINATO DO
PRESIDENTE NINO VIEIRA)
FOI ASSIM, POR
VOLTA DAS 06H00 DA MANHÃ DO DIA 2 DE MARÇO DE 2009 QUE OS EXECUTORES DE NINO
VIEIRA, A MANDO DE ZAMORA INDUTA E CARLOS GOMES JÚNIOR SE VANGLORIAVAM DE
TEREM ASSASSINADO COVARDEMENTE O MÍTICO COMANDANTE
NINO VIEIRA.
“....INQUIRIÇÃO AO DR. OSÓRIO FURTADO
A fls 68 dos autos, declara que foi chamado pelo senhor
Adolfo Martins, Protocolo do Presidente Nino Vieira, através do telefone por
volta das 02h00 de madrugada do dia 02 de Março, para comparecer na residência
do Presidente. Quando ali chegou, encontrou o Sr. Barnabé Gomes, a Srª Palmira,
a esposa do Presidente D. Isabel Romano Vieira e o Sr. Adolfo lhe informou que
também, mandou chamar a Srª Henriqueta Godinho Gomes e o Dr. Armindo Serqueira.
Na reunião com então Ministro da Defesa Nacional, Artur Silva, Pedro Godinho Gomes, o Presidente em diálogo com o referido Ministro, procurou inteirar- se do ocorrido que culminou na morte do General Tagme Nawaié.
Na sequência das informações recolhidas, o Presidente pediu ao Sr. Osório, para tomar nota dos pontos a constar na eventual mensagem ou discurso a ser dirigido a Nação, logo nas primeiras horas da manhã , tendo sido acordado que seria uma mensagem à Nação, em vez de discurso cujos tópicos seriam:
- Informaçao, lamentar, condenar e apelar à calma aos cidadãos nacionais e estrangeiros residentes no País;
- Manutenção
da ordem e respeito pela Constituição da República e submissão ao poder
político pelos militares.
Disse que
terminada a reunião, o Presidente Nino, foi para o seu aposento e o então
Ministro da Defesa foi levado ao Hospital Nacional Simão Mendes, pelo senhor
Adolfo Martins e a senhora Henriquieta Godinho Gomes e o marido foram à
respectiva residência.
Minutos depois, ouviram primeiros disparos de armas ligeiras em direcção à residência do PR e foram para a cozinha juntamente com Adolfo, Barnabé, Palmira e uma senhora que se presume ser a governante ou cozinheira da casa.
Por volta das
08h00 da manhã, foi directamente para a sua residência sempre na companhia do
Dr. Armindo, vindo a saber da morte do Presidente por volta das 11h00, pelas
informações que estavam a circular.
Disse que foi
um militar quem abriu a porta da cozinha, onde estavam escondidos e este
vestido de uniforme militar de cor verde capim e armado com AK-47.
Disse que não pode
reconhecer o militar que lhes abriu a porta. Sabe que tem cor escura, pode ter
1,80m e é ligeiramente mais forte que ele.
“.... INQUIRIÇÃO
AO SR. TCHIPA NA BIDOM
As fls 78 dos autos, disse que estava de serviço no dia 01 de
Março de 2009, na residência privada do falecido Presidente da República, como
ajudante de campo do Presidente.
Era o único em exercício de funções, pois, dentre os três, o capitão de Fragata, Biom Na Tchongo, foi afastado das funções de ajudante de campo na sequência dos factos ocorridos no dia 23 de Novembro de 2008.
O Major Manuel
Sanca, do Ministério do Interior que se encontrava doente.
Declarou que
esteve com o Presidente Nino, como habitualmente acontecia na sua quinta em
Insalma e só voltaram à Bissau, por volta sa 13h30m.
Disse que estava ainda na residência do Presidente quando se ouviu o estrondo depois das 19h00 e deu ordem a um segurança de nome Albino Bogra, que fosse ao Ministério do Interior inteirar-se do ocorrido, visto que pensava que ali é se ocorreu o mesmo e no regresso informou-lhe de que houve uma deflagração de bomba no Estado Maior General das Forças Armadas.
Em guisa de se
inteirar do ocorrido, telefonou primeiramente o então coronel António Indjai,
cujo numero de telemóvel agora desconhece e depois ao coronel João Gomes, cujo
telemóvel se encontrava indisponível.
Após, vários
telefonemas o Coronel João Gomes, informou-lhe que ocorreu uma explosão no
Estado Maior, e que o então CEMFA, se encontrava morto e o Major Fendam
Nassuma, ainda se encontrava vivo.
Em
consequência da explosão que vitimou o então CEMFA, grande parte das chefias
militares se encontrava na Base Aerea de Bissalanca, acompanhando o corpo do
malogrado.
Foi nesta base que o Sr. Duarte Cabral, sugeriu ao Presidente Nino, que convocasse as chefias militares para um encontro com ele, o que achou inoportuno naquela altura pelo perigo que poderia advir.
E decidiu
telefonar mais uma vez ao Coronel João Gomes que entretanto, passou o telemóvel
ao tenente coronel Lassana Mansal e este por sua vez ao General Mamadú Turé,
vulgo N’Krumah.
Disse que ficou na residência privada do Presidente Nino, até por volta das 04h00 de madrugada, altura em que ouviu o malogrado Lourenço Djeme a dizer que vai comunicar o Presidente de que já enviaram reforço, embora, o Djeme não lhe disse a ordem de quem foi enviado o dito reforço.
Declarou que quando encontrou o Senhor Djibe Candé, então Chefe de Companhia de Escolta Presidencial, este informou-lhe da vinda de reforços que já se encontravam nas periferias da residência privada do malogrado Presidente.
Disse que após
ter tido conhecimento da referida chegada dos reforços, dirigiu-se em direcção
à Embaixada da Líbia, com intenção de poder eventualmente encontrar-se com
alguns dos militares enviados como reforços à casa do Presidente.
No sentido de
certificar quem teria dado ordens neste sentido que mesmo ao pé da Embaixada
Líbia, começou a ouvir tiros de armas, designadamente, de bazucas em direcção à
casa do Presidente Nino.
Que continuou
a caminhada e não muito longe da sede do Sporting, na escuridão ouviu a voz de
comando de alguém a dizer-lhe “ não volte para trás, continue para a frente”!
Foi o que fez caminhar em direcção ao sítio donde saia a voz. Quando lá chegou, foi-lhe retirado a arma que trazia consigo AK-M47, por um militar tenente e depois foi conduzido às instalações da Marinha de Guerra Nacional.
.., Disse ainda que foi mensageiro entre o General Tagme Nawaié e o Presidente Nino Vieira. Foi através dele que o primeiro soube de rumores que circulavam de que havia intenção deste ùltimo matar o primeiro e que o General Tagme Nawaie disse literalmente esta palavra ao Presidente Nino.
Disse que é
cunhado do General Tagme Nawaié, porque a sua mulher é prima do General e
mantinha com o Presidente Nino, uma relação de fidelidade por causa do
Comandante Guad Na Indami, falecido em 1973, em consequência da morte de
Amilcar Cabral.
Disse que recorda num
encontro com as Chefias militares na Presidência da República, o General Tagme
teria advertido de forma severa ao Presidente Nino, que se morrer de manhã,
este morreria a noite e explicou o significado do seu nome no dialecto balanta.
.... DILIGÊNCIAS
DO PGR AMINE SAAD
“A fls 85 dos
autos, o então Procurador Geral da República, Dr., Amine Saad, remeteu Carta
Rogatória ao Ministro da Justiça, Mamadú Saliu Djaló Pires, solicitando a
audição das testemunhas que se encontravam fora do território nacional,
nomeadamente, Isabel Romano Vieira.
A fls 87, o
refrido Ministro, solicitou através da Convenção Judiciária entre a Guiné
Bissau e o Senegal, a notificação as testemunhas:
Isabel Romano Vieira,
Barnabé Gomes e Coronel João Monteiro sobre os casos 01 e 02 de Março de 2009.
....INQUIRIÇÃO DE
AUGUSTO ARTUR ANTÓNIO DA SILVA, ENTÃO MINISTRO DA DEFESA NACIONAL
“ A fls 88, no
seu depoimento disse que estava em casa donde tomou conhecimento da explosão e
só depois de ter estado na residência privada do Presidente Nino, é que veio a
saber de que a referida explosão se tratava de uma bomba colocada no Estado
Maior.
Disse que
quando chegou a residência privada do Presidente já lá estavam alguns
militares, dentre os quais, o Chefe de Estado Maior do Exército, General Mamadú
Turé, vulgo N’Krumah e o Presidente procurou inteirar-se do ocorrido.
Esclarece que
chegou a casa do Presidente por volta das 20h30mn, e que a reunião já tinha
sido iniciada. Contudo, assistiu a referida reunião durante mais ou menos, 15
minutos.
Disse que
depois da reunião, foi para a casa do Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior,
informá-lo da reunião acabada de ter lugar na casa do Presidente. Depois foi
para o Hospital Simão Mendes, inteirar-se do estado de saúde dos militares
feridos em consequência da explosão da bomba ocorrida no Estado Maior.
Esclarece que
após ter constatado o estado de saúde dos militares feridos, viu que um deles
estava numa situação crítica e sugeriu a sua evacuação para o exterior assim
que o médico entendesse necessária e que o Ministério da Defesa assumiria os
devidos encargos, cuja evacuação foi efectuada para a vizinha República do
Senegal.
Disse que após
estas diligências, voltou para a residência do Primeiro Ministro para dar-lhe o
ponto de situação e depois dirigiu-se para a casa de um primo seu nome João
José Silva Monteiro, vulgo Huco Monteiro.
Esclarece ainda que quando se encontrava no Hospital, telefonou ao General Mamadú Turé, na altura Chefe de Estado Maior do Exercito, a solicitar-lhe que o mantivesse informado do estado saúde do General Tagme e que lhe informou da morte deste.
Esclarece que
como as instalações hospitalar da Base Aerea não tinha condições médicas,
sugeriu ao General Mamadú Turé, que o corpo fosse levado para a casinha
Mortuária do Hospital Simão Mendes, o que acabou por acontecer.
Disse que ainda em casa do primo foi contactado pelo senhor Adolfo Martins, pedindo a sua comparência na residência privada do Presidente Nino. Quando ali chegou já estavam a Henriquieta Godinho Gomes e o marido, Dr. Armindo Serqueira e o Dr- Osório Furtado. Na conversa, o Presidente lamentou a morte do General Tagme Nawaié.
Disse que o Presidente iria presidir a reunião do Conselho de Ministros marcada para o dia seguinte.
Esclarece que
saiu da residência privada do Presidente já por volta das 04h00 de madrugada do
dia 02 de Março de 2009, na viatura disponibilizada pela então primeira dama,
Isabel Romano Vieira.
Disse que não havia nada de anormal em termos de segurança e no percurso feito, nomeadamente, rua Angola, passando pela esquina da embaixada da Libia e ainda pela zona do Centro Cultural Brasileiro até a Avenida Francisco Mendes, não constatou nada de anormal.
Disse que soube da morte do Presidente Nino, por volta das 07h00 do dia 02 de Março, através do Primeiro Ministro quando fora- lhe informar da conversa tida com o Presidente pela segunda vez na sua residência, em que foi convocado para o efeito.”
.... AUDIÇÃO DO GENERAL MELCIEDES MANUEL FERNANDES
“ A Fls 91 à
96 dos autos, o Senhor Melciedes Manuel Fernandes, vulgo Manel Mina, declara
que foí vítima de persiguição sistemática e contínua por parte do General Tagme
Nawaie, chamando-lhe de corrupto.
Revelou que foi o militar vulgo CATCHA quem abateu com tiros à queima roupa, o Coronel Domingos Barros e quem matou o General Veríssimo Correia Seabra, foi o militar de nome TANGATNA, cuja a sua étnia é fula, mas foi educado pelos balantas.
Declara que
foi acusado pelo General Tagme, de estar a reunir com rebeldes de Casamança em
Bula, quando estava a pescar no Cais de Pindjiquiti.
Disse que seu filho foi detido pelo General Tagme, cerca de um mês no Estado Maior, alegando que este transportava armas para os independentistas de Casamança.
Informou
que o assassinio do Comodoro
Lamine Sanhá, foi um militar de nome MUSSÁ SAMBÚ, afecto ao batahão do Estado Maior.
Confessou
que foi ele quem fabricou a
bomba como forma de se defender da perseguição do General Tagme, como explicou
na PJ e que teve apoio do Tenente Malam Candé e da Sargenta Djabu Camará, vulgo
Pomba Branca.
Esclarece que Nino Vieira, morreu por sua própria negligência, porquanto falharam vários atentados contra a sua pessoa, mas nunca houve responsabilização.
.... INQUIRIÇÃO SR. ANTERO JOÃO CORREIA
“ A Fl. 112,
esclarece que enquanto Director Geral dos Serviços de Informação de Estado,
recebeu informação através de dois canais(Interno e externo).
O interno,
através de uma rede do seu Adjunto, Coronel Samba Djaló e externo, através de um Oficial de ligação dos
Serviços de Informação Portuguesa de nome Senhor Manuel Esperança, de que estava a ser preparada uma conspiração
para a liquidação fisica do General Tagme Nawaié.
Disse que para
execução do referido plano prepararam os homens nas pessoas de AMADÚ CAMARÂ e SALIFO SOLI DAFÉ, e foi comunicado a intenção ao Senhor Lúcio
Soares, então Ministro do Interior.
Através do
Coronel Samba Djaló, o referido Ministro soube da introdução de uma Bomba no
Estado Maior e com aval deste, informou o então Chefe de Estado Maior, por
dever do ofício.
Esclarece que foi nesta base que o General Tagme disse: “ Estou ciente de tudo, mas continua a trabalhar ” em caso de falhar a tentativa contra a sua pessoa, se conseguir capturar os agressores vai fazer duas coisas:
1 – Entregá-los às Nações Unidas
2- Ou
Liquida-los Fisicamente
Disse que foi
informado pelo Senhor José António Marques, que explodiu a Bomba no Estado
Maior.
Como tinha saído do Estado Maior, a mais ou menos 10 minutos, ligou para o então Chefe de Estado Maior, mas não obteve resposta.
Informou que todos
os relatórios produzidos foram entregues ao Capitão de Mar e Guerra, JOSÉ
ZAMORA INDUTA, na presença do Coronel Samba Djaló e
Coronel António Indjai. O outro relatório ficou para o arquivo e o terceiro foi
entregue ao então Ministro do Interior, Lúcio Soares.”
PERGUNTAR A CADOGO JR. E A JUSTIÇA GUINEENSE!
PUBLICAÇÃO DO DOKA INTERNACIONAL
1ª PARTE (RELATÓRIO DO ASSASSINATO DO PRESIDENTE NINO VIEIRA)
“ ..... Inquirição de Quintino Na M’Bundé
A folha.115, disse que
pertence a unidade militar da Marinha de Guerra Nacional, contudo, na altura da
sua audição era Comandante de Batalhão da Guarda Presidencial.
Esclarece que
saiu do Quartel da Marinha para a sua casa e nas imediações do Tribunal Militar
ouviu a explosão no Estado Maior, pelo que resolveu voltar a sua unidade
militar.
Dali recebeu um telefonema do então Capitão de Mar e Guerra, JOSÉ ZAMORA INDUTA, a perguntá-lo se tinha conhecimento do ocorrido no Estado Maior e este lhe ordenou para voltar a Marinha.
Quando o
Zamora Induta chegou à Marinha pediu-lhe para voltarem ao Estado Maior e foi o
que fizeram numa viatura dupla-cabine de marca Toyota de cor azul, pertença do
Estado Maior da Marinha.
Disse que quando chegaram à estação de combustível LENOX A. LOPES, ao lado da televisão Nacional, como o Zamora estava a paisana foram barrados a passagem pela circunstância, do corpo do falecido Tagme Nawaie estar a ser transportado para a Base Aérea e que entretanto seguiram com a coluna fúnebre até a Base, onde souberam da morte do General Tagme.
Afirmou que o
Zamora chegou à Marinha, e o informou que já tinha tomado a decisão com
conhecimento do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, para atacar a
residência privada do Presidente Nino.
Esclarece que o Zamora ordenou que tocasse o sino de formatura e a patrulha agrupou-se, transmitiu-se as ordens do comando. Imediatamente a pé, armados e fardados dirigiram-se para o local, ou seja, a residência privada do Presidente Nino.
Disse que segundo as indicações ficaram nas traseiras da casa do Presidente Nino, aguardando a chegada de outras forças, nomeadamente, do Batalhão de Mansoa.
Foi nestas condições é que processaram o
ataque à residência do Presidente Nino.
Esclarece que às 06h00 de manhã, teve a
comunicação pelo telemóvel do 1º Sargento Pansau Inchama, de que o Presidente
Nino foi morto e que ele por sua vez, comunicou ao seu superior hierárquico
Zamora Induta, de que a missão foi cumprida. ”
…, INQUIRIÇÃO DO SENHOR ANDRE DJEDJO
“ A folha. 117 dos autos, André Djedjo, disse que
estava de serviço no dia 01 de Março de 2009, na Marinha até às 19h00, altura
em que ouviu o barulho da explosão ocorrido no Estado Maior.
Disse que momentos depois, chegou Zamora Induta numa dupla cabine e ordenou a formatura aonde informou que já tinha tomado a decisão com conhecimento do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, para atacar a residência privada do Presidente Nino.
Imediatamente a pé, armados e fardados dirigiram-se para o local, ou seja, a residência privada do Presidente Nino.
Disse que segundo as indicações ficaram
nas traseiras da casa do Presidente Nino, aguardando a chegada de outras
forças, nomeadamente, do Batalhão de Mansoa.
Foi nestas condições é que processaram o
ataque à residência do Presidente Nino.
Esclarece que as 06h00 da manhã tiveram
a comunicação da morte do Presidente Nino”.
.....INQUIRIÇÃO DO SENHOR PEDRO BADJI
“ As folhas. 119 à 120 dos autos, inquirição do Senhor
Pedro Badji da Marinha de Guerra Nacional, ( IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR
QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.
......INQUIRIÇÃO DO SR. SIRA NA N’PANDA
“ As folhas. 121 à 122 dos autos, inquirição do Senhor
Sira Na N’panda, da Marinha de Guerra Nacional (IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO
SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.
.... INQUIRIÇÃO DO SENHOR LUÍS DJATÁ
“ A fls. 123 à 124 dos autos, declara
que a missão era do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior e foi-lhe
transmitida pelo então Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta (IDEM COM AS
DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.
.... INQUIRIÇÃO DO SENHOR JOSÉ SAMBÚ
“ A fl. 125 dos autos, José Sana Sambú,
declara que, apesar de Estêvão Na Mena, ser chefe de Estado Maior da
Armada Interino, mas quem dava ordens de facto, era o próprio Zamora Induta
(IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.
.... INQUIRIÇÃO DO SR. JOSÉ SANA NA BIRAN
“ A fl. 126 dos autos, José Sana Na
Biran, disse que estava num bar na companhia do seu primo Bitam Na Walna,
quando ouviu a explosão de uma bomba no Estado Maior General das Forças
Armadas.
Disse que na tentativa de se informar do
ocorrido dirigiu.se ao local, mas foi barrado por um grupo de militares, pois
se encontrava à paisana. Assim, sózinho pegou no seu carro pessoal e dirigiu-se
à Marinha de Guerra Nacional.
Mais ou menos, à 00h00, na formatura tiveram a ordem de missão para a residência privada do Presidente Nino, respeitando a voz do comando do então Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta.
Declara que a ordem de missão veio do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, segundo a justificação de Zamora Induta.
Esclarece que instalaram na Meteorologia, mas que não houve nenhum disparo por parte do grupo de que fazia
parte. No entanto, houve disparos do outro grupo mais avançado, coordenado pelo
tenente André Djedjo.
Afirma que soube da morte do Presidente
Nino, por volta das 05h00 de madrugada do dia 02 de Março de 2009, tendo
informado ao Capitão Tenente, Quintino Na M’bundé e este por sua vez, informou
por via telemóvel a Zamora Induta, do resultado da missão”.
.... INQUIRIÇÃO DO MAJOR MARTINHO
DJATÁ
“ A fls.131 e 132 dos autos, declara que
no dia 01 de Março de 2009, encontra-se no seu Quartel em Mansoa e é dali que
soube da explosão ocorrida no Estado Maior. Imediatamente, ele e mais 5(cinco)
colegas se mobilizaram para Bissau numa dupla cabine disponível na altura.
Disse que quando chegaram ao Estado
Maior, na formatura receberam ordens e missão do então Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta, que teria dito que o então
Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, disse para irem executar o Presidente
Nino Vieira, afirmando ainda que se este não for morto dentro de 24 horas,
todas as chefias militares iriam ser presas.
Esclarece que em companhia dos colegas armados de AKM, dirigiram-se directamente à residência privada do Presidente Nino a pé, passando sucessivamente pelo bairro Pefine, Segunda Esquadra, Metereologia, Embaixada Brasil e finalmente, a frente da casa do Presidente.
Quando chegaram ali encontraram o portão principal aberto, entraram e começaram a disparar tiros sobre a porta do interior até compenetrar na sala de visita e encontraram o Presidente Nino deitado no chão do seu quarto e a mulher estava deitada debaixo da cama e que posteriormente, esta foi conduzida para a casa dos familiares.
Declara que foi nesta circunstância que o conduziram para a sala de visita para finalmente dispararem mortalmente tiros sobre ele, o Presidente Nino.
Recusa ter utilizado catanas para o efeito e não houve qualquer diálogo com o defunto Presidente Nino Vieira.
Disse que após a morte do General Tagme, quem assumiu de facto o comando das operações era Zamora Induta.
Afirma que agiu em conformidade ao comando do seu superior hierárquico e sempre foi e será assim cumprir a ordem do superior”.
....INQUIRIÇÕES DOS SENHORES BUAM NA DUM, DO 2º SARGENTO SOLNATI N’CUIA, DO JOSÉ ARIBI, DO WASSAT BESNA E DO CABO BINHA NANQUINA.“A fls. 133 dos autos, fls 136,137,138,139, 141,e 142 dos autos confirmam (IDEM AS DECLARAÇÕES DE MARTINHO DJATA), a forma como o Presidente NINO fora assassinado”.
MUDEM DE MENTALIDADE, PORQUE SENÃO ENTRAREMOS NUM ABISMO E NUM RUMO SEM REGRESSO.
Transformamos a nossa pátria numa selva pior do que o local aonde vivem animais selvagens e sem controlo. A Guiné Bissau precisa de paz e de tranquilidade. O que se passa atualmente é incompreensível e inaceitável.
O povo não pode continuar neste tipo de sofrimento e aflição porque
as instituições não estão funcionando e ninguém respeita a hierarquia.
A
miséria é visível e notório em todas as esferas sociais.
O
nível de analfabetismo é tão alta que aterroriza a qualquer um e deixa a
sociedade cada vez mais perdida e atordoada.
Uma
governação dinâmica e verdadeira precisa de homens e mulheres capazes e serias.